quarta-feira, 17 de julho de 2024

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 De pandemônio a pandemia é só uma questão de tempo; antes da pandemia vem uma série de pandemônios, e tudo nasce no desequilíbrio ambiental, lembrando que o corpo do Homem é UM MEIO criado e mantido pelos elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, que diferente de outros seres vivos pode ser a única vida inteligente na Terra PORQUE tem um espírito, Essência de Deus.

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Janilson Cleber
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Damião Medeiros
A ignorância atravanca o progresso (chico Anísio); mas quando há progresso de ignorância não tem vida que aguente; a açudagem nessa área do NE vem desde meados do Século XVIII quando chovia durante 6 anos seguidos, variando de 600mm a 1.200mm, e a cada 8, ou 5 anos um El ñino trazia de 300 a 400mm/ano; o semiárido era apenas o sertão de caatingas, de 500.000 km2 em 8 dos 9 Estados do NE; a caatinga é o semiárido natural do NE porque não tem SOLO, o terceiro elemento da Natureza; a FOTO do sertão do Seridó mostra árvores e arbustos dispersos, no meio de lajedos e pedras emergentes, mas, não se vê os seixos característicos da caatinga; a única planta com porte de árvore na caatinga é a favela, faveleiro, planta da família da seringueira, muito abundante na caatinga do sertão de Canudos - BA do livro Os Sertões de Euclides da Cunha; Na fotografia acima plantas do porte de árvore são plantas remanescentes do CERRADO que existiram naturalmente nesse morro pedregoso do Seridó, que foram salvas do machado, da foice, do fogo porque a exploração foi apenas para extração de madeira das árvores de médio porte, a exemplo da umburana, para a carpintaria - portas, janelas, barris, sótão, piso, cama, mesa, cadeira; aroeira para lenha, estacas e moirões de cerca, e muitas outras árvores, já que o morro pedregoso, acidentado não se permitia campos de lavoura. A plantas de porte de árvore que se vê na crista do serrote, morro, é predominantemente o pereiro, pereira que na caatinga, contígua, não passa de 2m de altura, com aspecto arbustivo. Toda vegetação de cerrado do sertão do Seridó RN/PB foi explorada na extração de madeira das árvores, nas serras e serrotes, e eliminada nas áreas pouco acidentadas, para os campos de lavoura e de pastagem; o sertão tem 500.000 km2, sendo 250.000km2 de caatingas; a vegetação da caatinga varia de 0,20m3 por m2 no inverno e 0,02m3/m2 no verão sem chuvas, quando TODAS as plantas rasteiras, de pequeno ciclo de vida morrem, e os arbustos e a árvore faveleira liberam as folhas para diminuir a dependência de água.

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