segunda-feira, 22 de julho de 2024

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 A saber. Goianinha RN.

No ano de 1635, a aldeia da área chamada Goacana ou Viajana, figurava entre as seis maiores da capitania do Rio Grande do Norte, e era habitada pelos índios janduís. Nos idos de 1687, segundo alguns historiadores, a região foi habitada por moradores brancos, provavelmente portugueses, depois da expulsão dos índios.
O início da exploração da região aconteceu de fato a partir das datas de sesmarias, concedidas a vendedores ambulantes vindos de Goiana Grande, na Capitania de Pernambuco, movimentado centro comercial da época. Os ambulantes chegaram à aldeia no século XVII e a chamaram de Goianinha, ou seja, uma pequena Goiana, lembrando a cidade de Goiana que fica próxima à divisa PE/PB, zona da mata PE, de onde saiu a maioria dos pernambucanos que colonizaram Goianinha.
Goianinha fazia parte do seu vizinho território, constituído pela Aldeia de São João Batista das Guaraíras, depois, Arês, sob a direção dos jesuítas. Arês foi elevada ao predicativo de Vila Nova de Arês, em 15 de junho de 1760.
O crescimento do povoado desenvolveu-se dentro de uma produtividade econômica voltada para a agricultura, a pesca e a pecuária.
No dia 7 de agosto de 1832, era criado o município de Goianinha, recebendo a denominação de Vila de Goianinha, que só foi elevado à categoria de cidade 96 anos depois, através do Decreto Estadual n° 712, de 9 de novembro de 1928.
Goianinha é zona da mata pura; terreno argiloso, o famoso massapê, sem pedras e sem lajedos aflorados; a oferta de chuvas é maior que 1.500 mm ao ano, semelhante á oferta de chuvas na zona da mata PB. Já foi um grande canavial, com dezenas e engenhos que produziam aguardente, rapadura, açúcar, mel, melaço, e ainda tem uma usina (Estivas) de beneficiamento da cana-de-açúcar. Todo o município é forrado por um denso lençol de água doce subterrânea que compõe o aquífero da zona da mata RN. Tem pequenos rios e riachos perenes, com grandes charcos de água DOCE que nunca secam.
Estamos mostrando com dados científicos de domínio público, e de nossa propriedade intelectual que a seca no RN é fruto do analfabetismo científico, ou omissão, incompetência, irresponsabilidade.
Faça-se a LUZ, e a luz se fez no meio das trevas.
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