terça-feira, 14 de janeiro de 2025

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 A eficiência dos recursos hídricos não depende do tamanho da obra, mas, da coerência técnica de funcionalidade.

Damião Medeiros
Vídeo de um de um pequeno açude seco (fantasma), Mas relacionado á obra da horta morta que dependia da água do açude; foto 1 um terreno seco em primeiro plano, uma mata verde aio fundo, e entre ambos ossos de gado e revoada de urubus; 2) um grande açude seco; 3) um terreno seco, sem vida, semelhante a um deserto; o que o vídeo e as imagens tem de comum é como se a seca retratada fosso elevada à quarta potência, mas também porque as 4 áreas representadas estão dentro de uma área de 4km2 do agreste RN; quer dizer: é muita desgraça em um só lugar; e toda essa catástrofe tem a ver com a INCOERÊNCIA entre a oferta de chuvas e as ações do Homem na exploração da Terra, onde é SENHOR, por ser, supostamente, a única forma de vida inteligente.

Porém se observarmos atentamente a transformação visível nesse terreno, a exemplo do açude do vídeo e o açude da foto 2, identificamos que não se trata de uma ação recente do Homem, mas de dezenas de anos; de fato, os açudes do vídeo e da foto 2 tem mais de 50 anos de construídos, enquanto que as 4 áreas estão permanente desmatadas por 80 anos; diante dessa informação conclui-se que os açudes foram construídos 30 anos depois da área está NUA, sem vegetação; os açudes no ne tem a finalidade de captar e armazenar água das chuvas para se disponibilizar de água no verão sem chuvas;Quer dizer: construir açudes, ou barragens, com essa finalidade na amazônia que chove todos os dias durante 9 meses por ano, e se nos 3 meses de verão os igarapés, os rios permanecem abarrotados com água, seria irracionalidade; há 80 anos, quando essas áreas do agreste RN foram desmatadas chovia em média 700mm por ano, durante 5 a 6 meses; todos os rios botavam várias enchentes todos os anos; havia água doce no lençol freático no leito dos rios, e até um filete de água corrente; cava-se cacimbões nas várzeas dos rios e no cerrados e tinha água doce.

Há 50 anos quando se intensificou a construção de açudes no NE o clima já tinha mudado drasticamente por conta na redução na oferta de chuvas; até final do Século XIX tínhamos um ano de El niño de 400mm de chuvas ao ano, de 8 em 8 anos; uma La niña de 1.200mm de chuvas por ano de 10 em 10 anos, e entre os dois fenômenos 700 a 800mm de chuvas ao ano; a partir de 1.971 tivemos de 4 a 6 anos com oferta de chuvas menor que 500mm ao ano, por década, a exemplo de 1.971,72,73; 1.977, 78, 79. E O Açude? Veremos.

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