domingo, 23 de fevereiro de 2025

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✅ Seca aumenta em áreas do Semiárido brasileiro e diminui na região Sul
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☀ O monitoramento por satélite do Laboratório Lapis mostra redução do número de dias secos na porção norte do Nordeste brasileiro e em área da região Sul. Comparado com o mapa do mês anterior, você pode observar que houve redução do número de dias secos em grande parte do País.
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🔥 Todavia, desde o estado da Bahia, passando pelo noroeste de Minas Gerais até o Espírito Santo, há predomínio de uma intensa seca-relâmpago. “Seca-relâmpago" (flash-droughts, do termo em inglês) é um extremo climático de curta duração e forte intensidade, com altas temperaturas e ausência de chuva. Essa nova tipologia de seca, que se tornou comum com a mudança climática, afeta severamente vegetações, ecossistemas e prejudica as colheitas.
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🧐 O mapa mensal do número de dias secos mostra a situação da estiagem nas regiões brasileiras, desde o dia 17 de dezembro do ano passado até 15 de fevereiro deste ano. Com a mudança de cenário, você pode observar que quase todos os estados da região Norte do País passaram a receber chuvas regulares, desde janeiro.
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☀ Nos últimos 30 dias, o número de dias com registro de chuva aumentou nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sul do País. No mapa, as áreas em vermelho indicam onde não ocorreu chuva, nos últimos 30 dias. Já as áreas em verde mostram chuvas regulares ou os locais que tiveram apenas 1 a 3 dias sem chover, durante o período.
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🚨O meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório Lapis, pesquisou sobre secas-relâmpago no Semiárido brasileiro. Foi a primeira pesquisa sobre o assunto no País e na América Latina.
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✅ No Livro “Um século de secas”, analisamos as secas do período de mais de um século no Semiárido (1901-2016). Das 32 secas ocorridas na região, e dos 30 eventos de El Niño registrados no período, em apenas 70% dos casos houve associação direta entre secas e El Niño. Par entender mais sobre essa influência nas chuvas do Nordeste, leia o Livro “Um século de secas”, o mais completo sobre a região: https://www.letrasambientais.org.br/sobre-livro
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Damião Medeiros
Institutos de meteorologia previam que em 2.025 não tinha La ñina, nem El ñino, ou seja a temperatura da superfície da água de parte do O. Pacífico permaneceria normal, pelo menos no primeiro e segundo trimestres/25; de "repente" janeiro/25 tem esfriamento na água desse Oceano, indicando La ñina, fenômeno que observado ao longo de dezenas de anos traz mais de 800mm de chuvas para o semiárido NE, uma oferta de chuvas maior que nos países da Europa; enquanto nos semiáridos da Terra chove de 90 a 250mm, em NENHUM deserto seco, ou gelado chove mais que 100mm/ano; Mas no comportamento do clima, no semiárido NE em 2.025 não tem, na teoria, empírico, nem cientificamente El Ñino, ou La ñina, mostrando como o Aquecimento Global endoideceu o clima e a comunidade acadêmica; grandes áreas do semiárido NE receberam menos de 100mm de chuvas até o momento, enquanto outras partes receberam mais de 100mm numa chuva, em 24 horas; a planta e os animais necessitam de água todos os dias, enquanto a fuga de água do SOLO chega a 6L/m2 dia (6mm de chuva), a fuga dos reservatórios chega a 7L/m2/dia (7mm), nos canais abertos e nos rios a fuga passa de 1cm de lâmina de água por m2/dia; agora é questão de vida ou morte para o Homo Sapiens (17ª e última espécie de Hominídeos) Saber, ou não, captar e armazenar água das chuvas sem perda, sem contaminação (isolada do chão) em qualquer lugar onde chove mais de 100mm/ano (metade do território dos EEUU chove menos de 100mm/ano, enquanto nos mais de 8,5 milhões de km2 do Território BR ainda chove em média 1.000.000m3 por km2; no fatídico semiárido NE, chove, no mínimo, 300 milhões de litros por km2/ano; Matemática não mente: seca, desertificação, déficit hídrico no BR é uma questão de cabeça, ou da cabeça.
Autor
Letras Ambientais
Damião, som, é verdade. Obrigada pelo comentário.

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