segunda-feira, 13 de julho de 2015

Causas e efeitos 4.





Um comentário:

  1. Rio morto no agreste RN; a diferença entre rio seco e rio morto; entre rio temporário e rio seco; no rio morto passam-se 1.000 ou mais dias sem ter água corrente no seu leito, um caso relativamente novo no agreste e sertão NE, por motivo de: 1) redução na oferta de chuvas; 2) construção indiscriminada de açudes e barreiros que retém a pouca água das chuvas; 3) aumento da evaporação de água; 4) redução na umidade do ar; com até 400 mm de chuvas por ano não corre água nos rios e riachos (para os açudes); rio temporário - aquele que em determinada época do ano tem água corrente no seu leito, que era o caso dos rios do sertão e agreste NE até final do Século XX; rio seco - que passa mais de um ano sem ter água corrente no leito, ou no caso dos rios temporários na época seca, quando o rio passa até 8 meses sem água corrente; é importante notar a grande camada de areia no leito do rio, proveniente da erosão, nas terras nuas, desmatadas, e ou por conta da agricultura paleolítica nas terras altas, junto às margens dos rios. As cacimbas que se vê nas fotos 1 e 2 são de água salgada, presa na camada de areia do leito do rio; a água das chuvas precipitada nessa área do agreste em 2.012, 13, 14 e 15 foi insuficiente para correr água no leito do rio; a água das chuvas é água doce, mas na areia do leito do rio e de suas várzeas tem 2 tipos de sal - cloreto e nitrato de sódio que se impõe sobre a água das chuvas precipitada; à media que o lençol freático vai baixando, diminuindo de volume, a água vai ficando mais salgada; estranhamente o gado agreste e do sertão prefere a água salgada para beber; na época das chuvas, que no caso é água doce, a salinidade da água da areia do leito do rio diminui; em 2.015, nessa área, choveu 370mm, ou 370 litros por metro quadrado da areia do rio, que corresponde a uma lâmina de água de 60cm a mais no lençol freático.

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