quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Assim foi, assim é: Explicação entre a vida e a morte.





2 comentários:

  1. Informação científica sobre as 4 imagens, em foco; 1) zona da mata RN, 2) agreste RN; 3) caatinga no sertão RN; região do mato grande RN.
    Zona da Mata RN, 2.000 km² dos 90.000 km² da zona da mata NE (em 6 Estados); agreste RN, 7.000 km² dos 50.000 km² do agreste NE, em 6 Estados; 4) Região do Mato Grande, terreno, relevo, solo, clima, flora, fauna EXCLUSIVAS do RN, com 5.000 km². Restam menos de 10% de toda cobertura vegetal nativa do RN, eliminada ao longo de 360 anos; zona da mata, desde à Capitania (1.634) para o plantio da monocultura da cana-de-açúcar; agreste contíguo à zona da mata, entre 20 e 70 km do litoral, para os campos de lavoura de algodão, agave e lavoura de subsistência; sertão - eliminada a vegetação dos vales, das chãs das serras, das várzeas dos rios temporários, e dos cerrados (solo e vegetação característicos) para o plantio de algodão, de lavoura de subsistência, mas principalmente criação de gado bovino; na época do Brasil holandês o sertão RN era grande produtor de carnes e couros do gado bovino, período conhecido como a ERA do couro; criava-se gado inclusive na caatinga; A zona da mata NE foi a "terra prometida" descrita na Carta de Pero Vaz de Caminha, primeiro historiador nas terras dos Tupiniquins, tal era a abundância de água DOCE, rios perenes, lagoas que nunca secavam, matas infindas, a segunda maior diversidade (e massa ) biológica do BR; a zona da mata é privilegiada em recursos naturais - água doce de superfície e subterrânea, e chuvas; solo argiloso, e/ou argiloso/arenoso profundo, rico e úmido, sem pedras; luz solar na medida certa durante o ano todo; umidade do ar acima de 80% na maior parte do ano; ventos controlados pela grande mata; o Homem, sem escrúpulo e sem critérios de conservação, foi desmatando, desmatando, com fogo, transformando a ZM em cinzas, carvão, fuligem, fumaça, enquanto que ocupava desordenadamente até os morros com suas moradias, tornando a ZM a área mais densamente povoada do NE, com 6 Capitais de Estados, e pior: secando os rios, ou degradando todas as ÁGUAS com seus excrementos contaminados com as drogas da "limpeza". Mas a ZM, hoje improdutiva, "aguentou" mais de 300 anos desse processo involutivo, destruidor. O agreste estar entre o litoral e o sertão de caatingas nos Estado NE que tem zona da mata; seu relevo, seu solo, o clima, a oferta de chuvas é a média entre esses elementos físico na ZM e no sertão de caatinga; no agreste NÃO existe caatinga; suas serras não chegam a 300m de altitude (no sertão as serras passam de 1.000m); são acidentadas, recheadas de pedras e lajedos emergentes, não "prestam" para agricultura ou pecuária, enquanto que todo o restante do agreste foi DEVASTADO para a secular e estúpida agropecuária paleolítica. As caatingas não tem vegetação para lenha, ou madeira, mas as outras áreas (250.000 km²) do sertão foram devastadas, ao mesmo tempo que as caatingas (250.000 km²) foram secando (com a redução na oferta de chuvas, com a redução na umidade do ar, com o surgimento de ventos secos e doidões, alta intensidade de luz incidente, calor e evaporação descomunais) PERDENDO toda massa orgânica de pequeno ciclo (que nascia todos os anos com as chuvas) e consequentemente perdendo TODA a (reduzida) fauna (roedores, lagartos, aves, pássaros), tornando-se um deserto seco e sem vida. O mato grande, como o nome sugere, é uma região de vegetação permanente de médio porte, o verdadeiro CERRADO brasileiro, com até 3 elementos vegetais permanentes por m², uma mata muito densa = cerrado, mas por ser um terreno arenoso de grande densidade, predominantemente PLANO, não tem rios (são raríssimos);

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  2. O MG estar junto ao litoral que recebe o MENOR índice de chuvas do litoral NE. Por esse motivo o índio RN NÃO morou no Mato Grande; morando no litoral (onde dá cacimbas de água) o índio usava o MG para extrativos vegetais e para caçadas; depois que o Agreste e sertão (e caatingas) secaram, reduzindo a oferta de chuvas, reduzindo a umidade do ar, aumentando a temperatura, com a eliminação do solo agrícola; duplicando a evaporação de água dos corpos de animais, dos corpos dos vegetais, do solo, o Homem passou a ocupar o MG, cavando cacimbões que a estas alturas já tinha água naturalmente salobra (devido ao baixo índice de chuvas, e devido à proximidade com o mar); com a ocupação e desmatamento, o índice de chuvas baixou, a umidade do ar diminuiu, a desidratação das plantas (lavoura) e dos animais (gado) aumentou, o poços (cacimbão)ficaram SALGADOS ou secaram, e HOJE não se produz agropecuária no Mato Grande.

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