domingo, 25 de outubro de 2020

Água?

 





Evidências  científicas do fim da água doce.

1)Existe a vida de água doce nas terras emersas e a vida de água salgada nos oceanos e mares – uma não sobrevive no ambiente da outra;

2) o Homem é um ser vivo de água doce limpa; bebemos, comemos e respiramos água doce e para ISTO  cada Ser Humano necessita, em média, de 2.000 litros de água doce por dia;

3) toda água da Terra veio, ou vem de um regime de chuvas;

4) a chuva é o único processo de suprimento da água doce no Brasil – nos rios, nos lagos, nos lençóis subterrâneos, na atmosfera;

5) fora dos Oceanos e Mares onde tiver água salgada a vida animal e vegetal não tem vez – é o caso de  metade do Nordeste Brasileiro quando a oferta média de chuvas baixou de 700mm para 350mm ao ano, nos últimos 50 anos, reduzindo o armazenamento de água, SALGANDO-A, ou secando os reservatórios de superfície livre, e os lençóis subterrâneos de água;

6) o SAL é da terra, do chão; toda água armazenada no chão (açudes, lagoas, lençóis subterrâneos) tem sal; quanto maior o volume de água das chuvas armazenada, menor o teor de SAL; Para que a água não tenha SAL capta-se e armazena-se a água das chuvas sem contato com o chão, com a litosfera.

Reproduzimos esses dados CIENTÍFICOS sobre a água na Terra para  justificar a “evidência do fim da água DOCE” em Natal-RN, a partir de fatos  concretos, atuais, que muda o conceito de que Natal seria uma das 4 regiões metropolitanas do Nordeste Brasileiro que não tinha problema no abastecimento de água – Natal, Teresina, Salvador e São Luiz, com  ressalvas:  Teresina e São Luiz porque estão no Nordeste Amazônico com grande oferta de chuvas e rios perenes; Salvador por estar no litoral contíguo à ponta da zona da mata nordestina mais larga e extensa, onde a oferta de chuvas foi maior que 2.000mm ao ano, e apesar da redução, ainda é maior que 1.500mm de chuvas ao ano; Natal-RN, onde a oferta de chuvas foi maior que 2.000mm, reduzida para média de 800mm ao ano, mas tem um grande “trunfo” para a eficiência na captação e armazenamento da água – as dunas de areia que absorvem  toda água das chuvas, e capazes de armazenar, guardar (como uma esponja) grande parte da água drenada, absorvida. Por  causa dos mais de 2.000mm de chuvas ao ano, e com as dunas de areia, foi criado um aquífero de água doce descomunal na zona da mata RN, que  sob pressão o grande volume de água aflorou nas depressões do terreno, criando cerca de 100 lagoas de água doce que nunca secam, em uma área de 3.000 km², aonde estão 14 municípios do RN onde jamais se falou em seca, ou racionamento de água; por conta da ocupação agressiva, degradante, o volume de chuvas baixou para média de 800mm ao ano,  a maior parte de dunas de areia foram desmanchadas e o espaço ocupados por ruas, edificações, asfalto, calçamento impermeáveis, fazendo com que 50% da água das chuvas precipitadas nessa área urbana escorra imediatamente para o Oceano, e a parte da água que fica retida na areia (que resta) das dunas é totalmente contaminada com materiais e substâncias estranhas á Natureza; E muito pior: as lagoas estão recebendo menos água (das chuvas) do que o volume que é retirado para o abastecimento urbano, irrigação de lavoura,  perda  por evaporação, e outras fugas que surgiram com a degradação do ambiente; as lagoas não só estão secando assustadoramente, como também a água está ficando salgada,  como é o caso da Lagoa de Extremoz que focalizaremos com imagens e comentários.

 

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