domingo, 23 de julho de 2023

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 Educação Ambiental para a vida toda; Produção de alimentos II.

Utilizar a terra para a produção de alimentos é produzir mais na mesma área, até o limite lógico determinado pela disponibilidade de recursos naturais.
Para isso é preciso adequar maior número de espécies de alimentos de acordo com os elementos do clima, e manipular o que estiver ao alcance do conhecimento, quais sejam: 1) criar o SOLO, Elemento sob nossos pés; 2) multiplicar a água doce, a partir do que se tem; 3) estimular a formação de nuvens e de chuvas com os elementos da litosfera e hidrosfera.
Se todos os dias cresce o número de humanos na Terra, aumentando a necessidade de alimentos, enquanto a área de terras cultiváveis é limitada pelos recursos naturais, por vezes ausentes, por vezes deficitários como nos desertos secos do Atacama, do Saara; como nos desertos úmidos como na Antártica, nos polos Norte e Sul, nas geleiras; com a redução de alimentos oriundos dos Oceanos; com a morte dos rios, esgotamento das fontes de água doce, esgotamento dos lençóis de água subterrânea; com a modificação da água das chuvas no que diz respeito ao volume de água, pH da água, empregar tecnologia real, objetiva para disponibilizar de água doce compatível com as necessidade das plantas de alimentos, seja de utilização direta, ou dos alimentos dos animais que fornecem carne, leite, ovos, mel; multiplicar a água doce junto a área de produção, captando-a das nuvens e armazenando em quantidade e qualidade para a agropecuária nos 365 dias do ano;
Essas são medidas básicas para se produzir o alimento da gente;
O Brasil foi privilegiado em água doe, chuvas e terras cultiváveis. Ora, se 1/5 dos brasileiros recebe, cada pessoa, menos de 1.000 calorias na refeição diária, significa que:
1) As terras cultiváveis se esgotaram; 2) a água das chuvas não atende as necessidades da lavoura; 3) o clima foi alterado tornando-se incompatível com a vida animal e vegetal, e, portanto, incompatível com a agropecuária praticada.
Uma pequena porcentagem da comunidade acadêmica brasileira sabe que a cobertura vegetal é o quinto Elemento da Natureza, tal é seu comprometimento com o equilíbrio do clima; porém a maior parte da comunidade e o Homem do campo, agropecuarista têm a ilusão destrutiva de que para se fazer agropecuária é preciso eliminar totalmente a cobertura vegetal nativa para IMPOR a massa vegetal menor que 10% da massa orgânica original; enquanto em todas as regiões brasileiras existiu uma massa vegetal permanente, em árvores e arbustos de vida longa, de médio e grande portes, a lavoura e alimento do gado são temporários, de vida curta, e quando secam, morrem a terra fica NUA, sujeita a todo tipo de degradação, contribuindo para deteriorar o clima.
Produzir conscientemente alimentos para a Humanidade é preciso produzir e armazenar, para amanhã, uma massa de alimentos com volume maior do que o consumido hoje, oferta maior que a procura;
O clima tropical brasileiro ainda é favorável á produção de alimentos, e assim é possível aumentar a produção sem danificar o ambiente; mas, cada lugar o Brasil tem seus valores eco ambientais particulares, que exigem habilidades diferentes dos agropecuaristas para atender as variadas formas de nutrição dos brasileiros;
Se o Brasil sofre desgastes com o USO do solo, consumo de água, deficiência na produção de alimentos, significa claramente que o técnico agrícola, o engenheiro agrônomo não evoluem na produção de alimentos no mesmo Patamar com que envenenaram o Solo, A água, o AR; contaminaram a água, secaram os rios, mataram as fontes de água, alteraram o regime de chuvas com suas ações desastrosas, enquanto os 213 milhões de brasileiros precisam de 200.000 toneladas de alimentos, POR DIA, e que a lavoura precisa, em média, de 100 dias do plantio a colheita do grão seco e/ou da fruta madura. Agropecuária científica é produzir 400 gramas de alimentos por metro quadrado cultivado. Para formar um membro da comunidade acadêmica são vários anos de preparo, de estudo, e se não há evolução no conhecimento científico, capaz de produzir alimentos que atenda a multiplicação do Homem na Terra, o investimento na formação tecnológica é em vão.
Já o Homem do campo, na sua rudeza intelectual, não tem como assimilar valores que se tornam cada vez mais complexos de se entender.
Uma grande parcela da humanidade, inclusive no Brasil, passa fome, e se instituições acadêmicas não tem resposta científica, concreta na solução do problema, só resta á Humanidade ter acesso á Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, que surgiu em 1.992, como forma de se equacionar uma Literatura ambiental coerente com o equilíbrio do Clima, que ao invés de usar, gastar, consumir os recursos naturais, pudéssemos UTILIZAR os Elementos, mantendo as variáveis atmosféricas em gama de valores compatíveis com a geração e manutenção da vida em toda plenitude.
Estas informações são imprescindíveis para quem tem ciência e consciência em manter a Terra Viva.
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