segunda-feira, 31 de julho de 2023

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 Antítese XI - A água das chuvas precipitadas todos os anos no semiárido é suficiente para a produção de alimentos (agropecuária) e abastecimento urbano dos 30 milhões de pessoas dessa sub-região do Nordeste, desde que UTILIZADA, ao invés de usada; Ate o meado do Século XXC o Brasil era um país privilegiado com água doce porque cada km² desse território recebe (média) 2 milhões de metros cúbicos de água doce das chuvas, por ano; na Amazônia pode chegar a 4.000L/m²; o semiárido (apesar da secular destruição ambiental) pode receber até um milhão de m³ por km2 ao ano ano. Até o início do Século 20 o fenômeno El ñino que acontecia a cada 8 anos (ciclo) trazia 300 mm de chuvas/ano, exceção nos anos de 1.877,78 e 79; a redução na oferta de chuvas no semiárido, por conta das agressões ambientais, concorreu também para baixar a umidade média do AR, e aumentou a evaporação de água do Solo e dos reservatórios - açude e barragens; isto é muito grave; esta transformação ambiental afetou fisicamente a fauna e a flora, mas, no Homem a transformação é também psíquica/mental; com essa modificação tão brusca (em menos de 100 anos) era de se esperar que por força dessas circunstâncias o Homem pudesse evoluir com as circunstâncias da seca, contornando o problema e que nos permitisse, cientificamente, VIVER sem a seca; Toda esta explanação científica está sobejamente retratada nesta fotografia onde se vê uma forma de armazenamento de água, um barreiro que armazenou 5m³ da água das chuvas precipitada diretamente na represa, que segundo a família que mora nas proximidades do barreiro é para se ter água para os "bichos" beberem no verão de 8 a 11 meses; seria ridículo se não fosse inocência; mas a ignorância com relação ás leis da Natureza que regem a água é generalizada em todas as classes, inclusive na elite dominante, governante BR; Durante os últimos 5 anos postamos as ideias infrutíferas, da indústria da seca, que governo federal IMPÕE para que os assentados do INCRA tivessem água dentro do seu lote de terras para o gado beber no verão do semiárido; tudo enganação, mentira; havia informações, propagadas (como forma de lavagem cerebral, ou por ignorância) pelos técnicos do governo de que cavando um buraco no meio do do nada (foto) dentro de cada lote de terras do assentamento, captar-se-ia água doce das chuvas para o gado beber e para se manter uma plantação de hortaliças para alimentar a família do assentado com alimento sadio; há quem acreditasse que daria até para criar peixes nesses buracos, Etc. Recentemente o órgão oficial do governo RN, para o meio-ambiente, (???) trouxe a proposta para algumas cidades RN (em Riachuelo-RN, proposta para se escavar poços tubulares com até 65 m de profundidade para EXTRAIR a SALMOURA das entranhas da terra (todo lençol subterrâneo, se houver, do semiárido é SALMURA até 100m de profundidade) lançando -a em cima da terra aonde vivem 60% (da massa orgânica) da flora e fauna - os 40% estão nos Oceanos que bebem, comem e respiram ÁGUA DOCE, acelerando e decretando a morte das plantas e animais; não é por acaso que na literatura ambiental brasileira (art 225 da Const. BR) meio ambiente é um bem do povo para o USO do povo; de fato, no caso, esse órgão governamental USA o dinheiro público (do povo) para destruir a vida e o ambiente, no chute e na fantasia; no jeitinho infernal.

Todas as reações:
Damião Medeiros e Janilson Cleber
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