Bacia Piranhas/Assu | |||||||||||||
Pataxó* | Ipanguaçu | 15.017.379 | 13.903.822 | 92,58 % | 09/06/2015 | ||||||||
Beldroega* | Paraú | 8.057.520 | 3.343.404 | 41,49 % | 03/06/2015 | ||||||||
Boqueirão de Parelhas* | Parelhas | 84.792.119 | 10.524.144 | 12,41 % | 12/06/2015 | ||||||||
Carnaúba | São João do Sabugi | 25.710.900 | 3.279.280 | 12,75 % | 02/12/2014 | ||||||||
Esguicho | Ouro Branco | 21.709.345 | 5.116.967 | 23,57 % | 05/12/2012 | ||||||||
Boqueirão de Angicos* | Afonso Bezerra | 16.018.308 | 1.396.238 | 8,72 % | 02/12/2014 | ||||||||
Caldeirão de Parelhas* | Parelhas | 9.320.657 | 192.310 | 2,06 % | 24/04/2015 | ||||||||
Esguicho* | Ouro Branco | 27.937.310 | 897.210 | 3,21 % | 02/12/2014 | ||||||||
Rio da Pedra* | Santana do Matos | 13.602.215 | 1.721.984 | 12,66 % | 03/06/2015 | ||||||||
Passagem das Traíras* | São José do Seridó | 49.702.394 | 443.185 | 0,89 % | 12/06/2015 | ||||||||
Marechal Dutra* | Acari | 44.421.480 | 835.193 | 1,88 % | 24/04/2015 | ||||||||
Cruzeta* | Cruzeta | 23.545.745 | 1.452.697 | 6,17 % | 24/04/2015 | ||||||||
Beldroega | Paraú | 11.366.320 | 1.885.760 | 16,59 % | 04/12/2012 | ||||||||
Alecrim | Santana do Matos | 7.000.000 | 0 | 0,00 % | 04/11/2014 | ||||||||
Mendubim | Assu | 76.349.500 | 18.310.550 | 23,98 % | 15/05/2015 | ||||||||
Pataxó | Ipanguaçu | 24.500.000 | 9.153.228 | 37,36 % | 10/12/2012 | ||||||||
Eng. Armando R. Gonçalves | Assu | 2.400.000.000 | 690.124.000 | 28,76 % | 12/06/2015 | ||||||||
Rio da Pedra | Santana do Matos | 12.431.600 | 7.237.877 | 58,22 % | 04/12/2012 | ||||||||
Boqueirão de Angicos | Angicos | 19.754.850 | 8.396.880 | 42,51 % | 04/12/2012 | ||||||||
Sabugi | São João do Sabugi | 65.334.880 | 8.021.644 | 12,28 % | 24/04/2015 | ||||||||
Itans | Caicó | 81.750.000 | 7.045.000 | 8,62 % | 12/06/2015 | ||||||||
Cruzeta | Cruzeta | 35.000.000 | 9.277.500 | 26,51 % | 26/10/2012 | ||||||||
Zangarelhas | Jardim do Seridó | 7.916.000 | 216.625 | 2,74 % | 24/04/2015 | ||||||||
Caldeirão de Parelhas | Parelhas | 10.195.600 | 1.900.420 | 18,64 % | 04/12/2012 | ||||||||
Boqueirão de Parelhas | Parelhas | 85.012.750 | 32.885.398 | 38,68 % | 01/12/2012 | ||||||||
Marechal Dutra | Acari | 40.000.000 | 16.512.750 | 41,28 % | 26/10/2012 | ||||||||
Dourado | Currais Novos | 10.321.600 | 0 | 0,00 % | 24/04/2015 | ||||||||
Passagem das Traíras | São José do Seridó | 48.858.100 | 12.874.670 | 26,35 % | 09/12/2012 | ||||||||
3.275.626.573 | 866.948.735 | ||||||||||||
Com 300 mm de chuvas ao ano os açudes e barragens não tomam água, já que não há água corrente nos rios e riachos; na tabela acima o açude Pataxó, no vale do Açu (Ipanguaçu-RN) é o único que encheu em 2.015; por que? Dos 500mm de chuvas, na bacia do pataxó, em 2.015 teve duas chuvas com mais de 70mm, ou 70L/m², ou seja, as duas chuvas significam, somadas, uma lâmina de água de 140mm, 14cm, que em um km² é 140 milhões de litros, ou 140.000m³; mas para que os 400mm de chuvas na bacia hidrográfica do rio Pataxó são 400.000 m³ por km², enquanto o açude pataxó tem capacidade de 15.000.000 m³; se considerarmos a perda, fuga de 60% dessa água das chuvas, por evaporação, e por outros fatores, durante o período chuvoso de 100 dias, conclui-se que a bacia do rio Pataxó é de 14.000.000m³ (água no açude) ; 40% útil de água x 400.000m³ = 16.000.000 ; 160.000m³= 87km².
Como todo esse volume de 400mm de chuvas se transforma em SECA:
1)Ora, o açude Pataxó-RN tem capacidade para 15.000.000m³ e choveu 400mm ou 400L/m² nessa área, ou seja 400.000 m³ por km², significa que é água precipitada em apenas 37km²; 87-37- 50km². Ou seja, a perda, a fuga, o desperdício de água equivale a chuva precipitada em 50 km2, ou 50 x
400.000 = 20 milhões de metros cúbicos, que daria para abastecer uma população de
20.000.000m³ ; 20m³ por pessoa/ano = 2 milhões de pessoas, por ano, mais da metade da população do RN.
2) matematicamente os 400mm de chuvas precipitadas em 100 km² dos 53.000 km² do RN daria, com sobra, para abastecer a população do RN durante o ano.
3) a perda, fuga da água da represa do açude tem 3 vetores; a) evaporação, que chega a 8L/m² ao dia; b)ar e ventos secos com umidade abaixo de 40% na maior parte do ano, no verão que pode durar até 300 dias; c) infiltração no chão, e sugada pela terra seca em torno da represa de água; assim, perda da água do açude pataxó até março/16 é de 270 dias X 10Lm2= 2.700L/m2= 2.700mm, ou 270cm; ou, ainda, perda de uma lâmina de água de 2,70m; isto mostra que a seca nordestina não tem relação direta com o volume de chuvas.
4) mas, o que fazer para se captar diretamente das nuvens, todos esse volume de água, e armazenar integralmente, sem perda, sem fuga, sem contaminação;
dos 3,6 milhões de pessoas do RN, 1.200.000 moram na zona da mata de Ceará-Mirim a Canguaretama, incluindo Natal-RN, que são abastecidas com água das lagoas costeiras (Bonfim, por exemplo) e dos lençóis de água doce subterrânea (que não existe no restante do RN); restam 2.400.000 habitantes que depende de açudes secos;
2.400.000 x 20m3 = 48.000.000m³ de água para o abastecimento urbano por ano; se o volume de chuvas é de 300.000 m³ x km², a área de captação desse volume de água é; 160 km², que poderia ser em 160 projetos de 1km² distribuído nos 40.000 km² do RN que depende dessa água.
5) todos os anos chove no RN, no mínimo 300L/m2
Em apenas 100 km² dos 53.000 km² do RN caiu, em 2.015, água das chuvas para abastecer toda população do Estado, durante um ano; mas enquanto isto o RN está em situação de penúria e secura, sem futuro.
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