DA SEMIARIDEZ Á DESERTIFICAÇÃO – O caminho.
Diferente do que a literatura ambiental em voga tenta
justificar, os termos “semiárido” e “deserto”, semiaridez e desertificação NÃO estão diretamente relacionado com a
disponibilidade de água, e SIM com o nível
de vida animal e vegetal estabelecido: variedades de espécies, porte dos
indivíduos, número por área(densidade populacional); existem os semiáridos e desertos naturais, e os artificiais; semiárido é uma área, ou
região onde um dos 4 Elementos da Natureza está em desequilíbrio; deserto é
quando dois dos Elementos da Natureza estão em desequilíbrio; a Caatinga do
sertão NE, por exemplo, é semiárido porque NÃO tem solo de sedimentação (4º
elemento da Natureza);
Na caatinga (e sertão) a oferta de chuvas natural foi de
1.200mm a 300mm ao ano, média de 500mm ao ano, fora da classificação de
semiárido por escassez de chuvas; mas a partir da década de 70 o índice de
chuvas no sertão baixou para média de 300mm, 2 elementos naturais em
desequilíbrio – solo e água, com tendência à desertificação. Enquanto isso, o
agreste de 50.000 km² que recebia média de 700mm de chuvas foi reduzido para
350mm ao ano, condição atual de semiárido, e consequentemente com tendência á
desertificação por conta da destruição do solo, particularmente pela acidez e
SALINIDADE.
Tudo de mais ou de menos é prejudicial á vida; o desequilíbrio que causa a a aridez, ou a
semiaridez pode ser por excesso, ou escassez; Exemplo: o Saara e o Atacama são
desertos secos com pouca, ou nenhuma chuva (água) por muito tempo, e
consequentemente não tem solo de sedimentação, a vida é diminuta, que por sua vez desequilibra a LUZ SOLAR
incidente e refletida (alta temperatura) e os elementos da Atmosfera( ventos,
por exemplo; baixa umidade do ar); A ANTÁRTIDA é um deserto de pouca vida por
causa do excesso de água no estado sólido; consequentemente não há SOLO de
sedimentação para gerar vida, MAS também estão em desequilíbrio ambiental: luz
solar incidente e refletida, umidade do ar.
ANTÁRTIDA E SAARA.
Antártida
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estufa, os icebergs, pólo sul, clima, resumo, dados
Foto da Antártida
Introdução
Este continente
de 14 milhões de Km2 rodeia o Polo Sul e é cercado pelo Oceano Antártico, que
fica entre o Oceano Pacífico e o Atlântico. Devido ao frio intenso com ventos
violentos, esta região, permanentemente coberta pelo gelo, possui condições
desfavoráveis para quase todo meio de vida, porém, vivem ali os pinguins, que
procuram seu alimento no mar, focas e também um grande número de baleias.
O nível
de vida animal na Antártida em variedades de espécies, densidade populacional é
milhares de vezes menores do que na caatinga do sertão NE.
O nível
de vida vegetal na Antártida é praticamente
NULO.
Note Bem:
1) Os oceanos e mares cobrem 71% da superfície da Terra; as terras emersas
(fora dos Oceano) tem um nível de vida animal igual à vida animal nos Oceanos,
PORÉM o nível de vida VEGETAL nas terras
emersas é 10 milhões de vezes maior do que nos Oceanos, PORQUE: nos Oceanos
faltam SOLO e LUZ solar adequados á vida;
2) se considerarmos que TUDO
o que o reino animal COME vem do reino vegetal, TODOS os animais dos Oceanos
dependem da VIDA vegetal nas terras emersas;
3)Nas terras emersas o nível
de vida animal é proporcional ao nível de vida vegetal;
4) A fauna e a flora
escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e
suas variáveis atmosféricas.
5) para se determinar o
desequilíbrio de um Elemento da Natureza, em um lugar observado, é preciso conhecer-se o nível de vida
estabelecido; o Homem artificial transformou áreas úmidas e férteis em
semiáridos, e semiáridos em desertos, pelo USO, consumo dos bens da Natureza;
para reverter a situação basta inverter
os processos de destruição, ou seja, TRANSFORMAR, utilizar.
1 800 km
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4 800 km
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9 400 000
km²
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Parte da
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Ponto mais alto
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3 445 metros (Emi Koussi)
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O clima da
região que compreende hoje o Saara sofreu enormes variações, indo várias vezes
do seco ao húmido durante os últimos cem mil anos chegando a mais de 50 graus e
muito seco a 1 hora da tarde onde chega 53 graus celsius. Durante a
última Era do Gelo, o Saara era maior do que é hoje, estendendo para o sul além de seus
limites atuais. O fim da idade de gelo trouxe épocas melhores ao Saara no
período compreendido entre aproximadamente 8 000
a.C. a 6 000 a.C., isto devido a área de baixa pressão que
acompanhou o desmoronar do manto de gelo ao norte.
Quando a Era do
Gelo se foi, a parte norte do Saara secou. Entretanto, não muito tempo
depois, monções trouxeram chuva ao Saara, neutralizando a tendência de desertificação do Saara na
parte sul.
Sabe-se que ar
sobre o planeta Terra move-se por convecção de forma a
redistribuir a energia pelo planeta, e ascensões de ar, puxando no ar úmido do
oceano, causam geralmente chuvas em determinadas regiões. Paradoxalmente, o
Saara estava mais úmido quando recebeu mais insolação no verão. Por
sua vez, todas as mudanças na insolação são causadas por mudanças na geofísica da Terra.
Ao redor de 2 500
a.EC, as monções recuaram para o sul onde está hoje, que conduziram a desertificação do Saara. O deserto está atualmente árido na forma que o
conhecemos hoje há aproximadamente 13.000 anos. Estas circunstâncias são
responsáveis para o que foi chamado de Teoria da Bomba do Saara.
O Saara é conhecido
por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que vem do nordeste,
prevalece e pode por várias vezes fazer com que a areia dê forma a
"furacões". As precipitações, muito raras mas não desconhecidas,
acontecem ocasionalmente nas zonas de beira-mar ao norte e ao sul, e o deserto
recebe aproximadamente 25 cm de chuva em um ano. As chuvas acontecem muito
raramente, geralmente torrenciais após os longos períodos secos, que podem
durar anos.
Em 18 de fevereiro
de 1979, nevou em vários lugares no sul da Argélia, incluindo
uma tempestade de neve de 30 minutos que parou o tráfego em Ghardaia, e foi relatado como sendo "pela
primeira vez na memória viva".[13] A neve
desapareceu dentro de horas.[14] No entanto,
várias cadeias montanhosas recebem neve regularmente. Um exemplo são
as montanhas Tibesti, que recebem neve
nos picos de mais de
2 500 metros uma vez a cada sete anos, em média.
Em 18 de janeiro de
2012 nevou em vários lugares no oeste da Argélia. Ventos fortes
sopraram a neve em estradas e edifícios na província de Béchar.
Fauna.
Caravana de mercadores viajando pela porção nigerina do deserto do
Saara, a qual é composta em grande parte pelo Ténéré
Dromedários e cabras são os animais predominantes no Saara. Por causa das suas habilidades
de sobrevivência, da resistência e da velocidade, o dromedário é o animal
favorito dos nômades. O Leiurus
quinquestriatus é um tipo de escorpião do Saara que
pode alcançar 10 cm. Ele possui agitoxina e cilatoxina, que são venenos tóxicos. O
varano (família varanidae) é um tipo de
lagarto que se encontra facilmente. Cerastes é um tipo de cobra que tem em
média 50 cm no comprimento que tem proeminências que lembram um par de
chifres. Muito ativa à noite, encontra-se geralmente enterrada na areia com somente
seus olhos visíveis. As mordidas destas cobras são dolorosas, mas raramente
fatais. Há também o feneco, um onívoro. Há o Dassie, cujo primeiro fóssil encontrado
remonta a 40 milhões de ano atrás. O adax é
um grande antílope branco, e é hoje uma espécie ameaçada. Muito adaptado ao deserto,
pode sobreviver por até um ano sem água. A chita do Saara vive
no Níger, no Mali e no Chade.
Desertos de SAL
Deserto de Sal.
lista seguida indica alguns dos
maiores desertos de sal do mundo:
Ver as diversas fotografias relacionadas com os
desertos – Antártida, Saara, Atacama, e com o semiárido NE.
Fotografias na postagem seguinte.
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