SUBTRAÇÃO DA
ÁGUA DOCE NO NE.
Com essas 4 imagens registradas em junho de 2.017 no agreste
RN, nos esforcemos para ENTENDER como o ambiente, os recursos naturais, os
elementos da natureza e da vida são manipulados pelo governo, pela comunidade
acadêmica e população nordestina para se
criar e manter a condição de SECA;
Tecnicamente SECA seria ausência de água doce, e água doce no BR é proveniente
de um regime de chuvas; todos os anos chove no agreste RN, devendo variar de
400 a 1.200mm por ano, média de 700mm ao ano, e assim não seria semiárido;
porém a partir da década de 50, já por conta das seculares agressões
ambientais, que são progressivas, a oferta de chuvas diminuiu para 300mm por
vários anos seguidos; diminuiu de máximo 1.200mm de 5 em 5 anos para 1.000mm ao
ano a cada 8 anos; de 2.012 a 2.020 a média de chuvas no agreste varia de 250 a
500mm ao ano; a vegetação do agreste, típica de cerrado foi de 0,50m³ por m²
que na época das chuvas absorve 300L/m²
de cobertura vegetal, porém a estação seca, verão sem chuvas, aumentou para
mais de 200 dias, aumentando assim a evaporação de água do corpo das plantas,
comprometendo o desenvolvimento da planta, inclusive as fruteiras, como é o
caso de 80% do cajueiro que morreu no agreste, e também a pinha (ata). Quanto
ás plantas de pequeno ciclo de vida, relva, gramíneas nativas, se as chuvas
forem suficientes para manter o solo úmido, água ao alcance das raízes das
plantas por 90 dias, as sementes vão germinar, a planta nasce, cresce, se
reproduz e seca (morre) naturalmente com 100 a 150 dias; Mas quanto à lavoura
de milho, feijão e mandioca: a mandioca tem a raiz-batata-tubérculo que acumula
muita água; o feijão macassar uma leguminosa que necessita de (relativa) pouca
água; já o milho, um cereal, exige 4 vezes mais água no chão do que o feijão.
Observando-se as fotos registradas em junho de 2.017 vemos 3 açudes secos, e um
poço seco, porém no campo de visão da câmara tudo verde; as chuvas começaram em
janeiro de 2.017, porém de baixa precipitação, e distanciadas em até 15 dias
uma da outra; a evaporação do solo equivale à perda de água de uma chuva de
4mm, de modo que uma chuva de 12mm evapora totalmente em 3 dias; no açude a
evaporação varia de 6mm a 8mm por dia;
ficou claro que os 300 milhões de litros de água das chuvas por quilômetro
quadrado, precipitadas nessa área em 2.017 seriam suficientes para o
abastecimento urbano e agropecuária, desde que o volume de água necessário
fosse captada e armazenada racionalmente; ficou provada a SUBTRAÇÃO
extraordinária da água doce por PURA ignorância científica do governo, da
comunidade acadêmica e a população NEBR; mesmo ficando claro (texto e imagens)
não há como reverter o processo da seca, da fome, da ignorância, da
extravagância criadas e estabelecidas; para nós FEMeA; DSORIEDEM.blogspot.com; desemebrasil.blogspot.com,
e pelo minguado visitadores deste BLOG estamos jogando conversa FORA.
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