"A água não é tudo, mas quando falta é 100%; Os Incas, um dos povos indígenas mais evoluídos culturalmente nas Américas, graças á adaptabilidade na captação e armazenamento da água do desgelo das montanhas, e água das chuvas, porém foi extinto quando as duas disponibilidades de água - desgelo e chuvas diminuíram de volume, não atendendo as necessidades crescentes de água e não deu tempo de evoluir a ponto de se adaptar á redução no volume de água; em princípio, pelas leis da Natureza, a redução na oferta de água do desgelo, e redução no volume de chuvas, nas terras dos INCAS (e em qualquer outra parte das Terra nos últimos 8.000 anos) tem tudo a ver com as agressões provocadas por esse povo, principalmente na eliminação incondicional da cobertura vegetal para a abertura dos campos de lavoura". As ruínas da cidade Inca de Macchu Picchu foram encontradas no alto da Cordilheira Andes em 1911, no Peru, pelo explorador norte-americano Hiram Bingham. Essas antigas paredes de pedra são objeto de estudo do professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rualdo Menegat desde 1999.
Segundo a pesquisa realizada pelo professor em Ollantaytambo, a 60 quilômetros de Cusco, e no sítio arqueológico de Machu Picchu, não foi por acaso que os incas escolheram o local para erguer a cidade.
Rualdo concluiu em seu trabalho de campo e analisando imagens de satélites que a escolha da localização foi motivada pelas falhas geológicas, causas pelo movimento de placas tectônicas, que proporcionaram as condições necessárias para a sobrevivência no local.
As zonas de falhas geológicas favoreceram, por exemplo, o acesso à água por formarem reservatórios subterrâneos abastecidos pela chuva ou pelo derretimento das geleiras dos cumes nevados.
As fraturas naturais da rocha também foram importantes para obter materiais para a construção. Os incas utilizavam grandes blocos de pedras cortados em formas geométricas com encaixes precisos.
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