Até final do Século 19 acontecia de 8 em 8 anos a oferta de chuvas ser reduzida á metade da média no sertão de 500.000 km2, onde estão as caatingas, atribuída ao El ñino, fenômeno climático/atmosférico que interfere no clima de toda a Terra; tal fenômeno surgia, se manisfestava no mês de dezembro por conta do aumento da temperatura média do Oceano Pacífico, junto à América do Sul, variando de 2 a 4 graus centígrados, de moderado (ação no clima) a ALTO; El reduzia a oferta de chuvas no sertão de caatingas, parte da AM, mas trazia chuva acima da média em outras áreas do BR, inclusive no NE AM, Sul da Bahia e ZMN. quando a temperatura no O. Pacífico subia 4ºC o sertão NE recebia entre 250 e 350mm de chuvas, e quando subia 2ºC o sertão recebia de 350 a 550 mm de chuvas, quando a média de chuvas no sertão era de 600mm/ano, mas no ano de La ñina recebia mais de 1.000mm; hoje os 2 fenômenos, La ñina com temperatura do O Pacífico menos 2ºC, ou com El ñino + 2 a 4ºC acontece em ciclos diferentes do que era há 100 anos, e, já não se manifestam na mesma época de dezembro; a estação chuvosa do sertão NE de caatingas ia de dezembro a junho do ano seguinte, período de atuação periódica e cíclica do 2 fenômenos, mas também foi modificada (estação das chuvas) no sertão de caatingas nos estados PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA. Antes de os cientistas conhecerem o fenômeno El ñino, há 100 anos, a redução na oferta de chuvas no sertão era atribuída á posição das serras da Borborema que estão em 4 dos 8 Estados de caatinga, coisa absolutamente inconsistente já que as serras estão ali há milhões de anos, enquanto chovia mais de 1.000mm no ano de La ñina. No ano 2.014 La ñina (esfriamento da água do O. Pacífico) se manifestou em dezembro, e já no meado de janeiro de 2.015 a água desse Oceano foi aquecida em 4 (-2+4=+2) graus centígrados, com El ñino se manifestando. A área de atuação dos 2 fenômenos também foi ampliada, favorecida pela secular eliminação em 80%, ou redução da cobertura vegetal nativa no NE.
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