quinta-feira, 10 de junho de 2021

Falta tudo: ciência e consciência.

 


Vendo-se esse mundão  queimado, desprovido de flora, e portanto eliminada a fauna, é estranho para quem não conhece o Nordeste Brasileiro, (OU vive em vão por aqui - sem rumo, sem objetivo, feito BOSTA boiando na água) que é uma área de CERRADO, que teve terreno com solo de 1m de espessura, flora muito diversificada com árvores e arbustos com massa vegetal de  0,5m³/m², fauna muito diversificada - onças,   veados, antas, pacas, capivaras; muitas espécies de roedores e de lagartos, pássaros e aves diversos - vida em abundância; em meados do Século XVII o Homem civilizado (já existiam os índios há 10.000 anos) começou a ocupar essas terras para a sua agropecuária paleolítica, que é uma mistura da agropecuária do português medieval invasor; do escravo negro africano, cultura da pedra polida; do índio local (da pedra lascada) que vivia da pesca, caça e extrativos; a principal máquina usada para abrir os campos de lavoura e pastagem do gado - o FOGO; o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; o fogo era usado na mesma terra todos os anos, até que matou o solo, transformou a vegetação em cinzas, carvão, fumaça, fuligem; extinguiu-se a fauna; durante 200 anos (de fogo) a terra resistiu, onde pessoas que ocuparam essas terras no inicio conseguiram acumular riquezas criando gado e plantando cereais, legumes e algodão; hoje o Homem local, herdeiro dessas famílias que ocuparam essas terras há 300 anos, não consegue produzir; tem de vender as terras improdutivas, esgotadas, com água salgada, com índice de chuvas (médio) reduzido a 1/4 para o INCRA, governo federal que JOGA esse mesmo Homem na terra, uma espécie de campo de concentração (mas voluntário, por falta de opção) onde as famílias assentadas se mantém com as bolsas esmolas do governo, e com o lixo-líquido trazido dos açudes em carro-pipa para os assentamentos; Erradicando a seca nordestina - tempo 12.



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