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Açude do rio da Pedra, próximo à cidade de Santana do Matos-RN, construído com recursos  do Governo Federal, a cerca de 30 anos, que segundo o Projeto de Engenharia seria água boa para abastecer o grande município (e a sede da Cidade) de Santana do Matos, com rede de canos ligando o açude à cidade e à grande parte da zona rural; Santana do Matos que já foi sondada para ser o depósito do lixo nuclear brasileiro, por ser uma área inóspita, estéril, árida, de repente o Governo Brasileiro e a comunidade científica mudariam esse quadro degradante, caótico - essa era a dinâmica dos discursos políticos na inauguração desse açude; nos primeiros 10 anos de vida do açude a água parecia boa, doce, limpa, e nem precisava de filtragem, nem se botava cloro; chegando abundantemente à cidade de 4.000 habitantes no sistema de canos de bitola (mm) média, cada casa da cidade fez seu pomar, sua horta, um oásis no meio do deserto; com as secas frequentes e prolongadas da década de 90 o açude foi secando, secando, o líquido armazenado ( e parado, sem suprimento) foi ficando grosso, gerando grande quantidade de algas (microrganismos); encheu e sangrou em 2.011, mas não recebeu pouca água das chuvas por conta da baixa precipitação menor que 200L/m², em período de 3 a 4 meses, de tal forma que as chuvas não deixaram qualquer vestígio de suas presenças;  A evaporação na superfície livre dos açudes é de 10L/m² ao dia, ou uma lâmina de 1cm; na data desta fotografia (e nas seguintes) o açude tinha menos de 40% de sua capacidade de armazenamento, com um CALDO grosso, esverdeado, fedorento e com mal gosto, tal é a quantidade de matéria orgânica decomposta, particularmente algas; a cidade de Santana já não bebe do seu açude, e os diversos balneários que existiam (ver 2 nesta fotografia) em torno do açude  ninguém se aventura a tomar banho, não que tenha havido qualquer orientação do setor de saúde, mas por que  os danos causados aos órgãos internos e externos são instintivamente revelados na cor, no odor, no sabor. Soluções para se  erradicar a seca,  existem; dsoriedem.blogspot.com - educação ambiental científica fez, nos últimos 3 anos, 4 trabalhos de divulgação de nosso material informativo, com oficinas próprias, principalmente nos assentamentos do INCRA, onde o Homem (família dos assentados) sobrevive em situação de penúria: não planta, não cria, não produz, mantidos com as "bolsas" do Governo Federal (tem bolsa até para a vaca que conseguir ficar viva por um ano).