O Nome Potenji foi dado pela tribo indígena dos "potiguares", comedores de camarão; que ocuparam uma faixa de terras, com cerca de 4.000km², entre o Século X e meados do Século XVII, que ia de Touros à Bahia Formosa, divisa com a Paraíba que ainda hoje tem índios dessa etnia. O rio teve 3 nomes: potenji, potengy, e Potengi (aqui vale aquela regra da gramática portuguesa: se tem origem tupi-guarani é "potenji").
Mas o rio potengi já não é rio temporário; não teve, sabidamente, SEM água corrente no seu leito nos anos de 1991+1.992+1993+1.997+1.998+1.999+ 2.001+2002+2003+2.007+2.012+ 2.013, 2.015 caracterizando rio morto; Natal-RN nasceu às margens do Potengi, mas a definição da Capitania do Rio Grande do Norte, se referindo ao rio Potengi, só aconteceu muitos anos depois da divisão (1.634) das Capitanias; O fato dos índios denominarem o rio de "potenji", rio de camarões (ou de camarão) mostra que o índio se referia ao mangue, desembocadura do rio na foz, já que no restante do rio não existia camarões que é um animal predominantemente de água salobra do mangue, ou salgada do mar; A mesma confusão aconteceu com os primeiros portugueses colonizadores que avistaram a grande desembocadura do rio navegável do Mar até Macaíba (e talvez São Gonçalo do Amarante) por que a água do mar entra nessa calha larga e profunda; a água dos mangues tem menos salinidades do que no Mar por que o mangue recebe água doce das enchentes dos rios; se tem rio com a foz no Mar, tem mangue;
Mas essa dissertação sobre o rio POTENJI, POTENGY, POTENGI não teria tanta importância, se nós Não informássemos que existem formas e Fórmulas para se "ressuscitar" os rios do semiárido nordestino, lembrando que se não tem água não é rio.
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