quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

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Algodoeiro; O algodão, chamado de ouro branco, já foi a maior fonte de divisas econômicas e renda no Nordeste, mas no RN o algodão era a salvação econômica da  lavoura até a década de 70 (1.970+), quando foi criminosamente introduzida a larva do besouro bicudo que dizimou a produção de pluma de algodão e semente (caroço) com tantas utilidades; no RN o famoso algodão mocó de fibras longas, em foco; um arbusto que pode chegar a 3m de altura com uma copa de 10m de circunferência, com grande produção de massa orgânica - galhos, ramos e  folhas; na fotografia o algodoeiro em plena seca do semiárido, ás margens de um rodovia, carregado de plumas e com as folhas verdes, mostrando que é mesmo da "terra", e não teme a escassez de chuvas; se o governo RN tivesse interesse (e visão administrativa) encontraria formas de eliminar o bicudo, naturalmente, ou pelo menos tirar, geneticamente, o algodão do seu cardápio; o algodão mocó era podado todos os anos para brotar novos ramos, sempre vigorosos e com muitas folhas, permitindo-se produzir por mais de 10 anos; mesmo que o bicudo tenha inviabilizado a produção da pluma e e do caroço do algodão, a adaptabilidade dessa planta ao clima do semiárido poderia ser aproveitada como forrageira de alimentação do gado, já que está sempre verde (na seca e na estação das chuvas) e sabe-se que é uma alimentação apreciada por todo gado bovino, caprino, equino, muar, ovino; Esse algodoeiro (da fotografia) não foi devorado porque as duas cercas que margeiam  a rodovia impedem o acesso do gado; mas surge um dúvida: como chegou aqui a semente (caroço) que germinou o algodoeiro? É a única lavoura NE que consegue viver bem, produzindo plumas e grãos (caroços) com 200 a 300mm, de chuvas ao ano.

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