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Para justificar a transformação que aconteceu nessa área com 90mm de chuvas em 2.014 nos agarramos a um fio da meada que nos parece consistente: o terreno da Serra da formiga, tanto na ínfima chã, como nas extensas grotas é recheado de pedras, a grande maioria emergentes; a terra junto ás pedras externas e internas não tem um boa adesão, por ser materiais de consistências diferentes; calcula-se que 80% das chuvas precipitadas nesse terreno se infiltrem (drenagem) facilmente, o que significa dizer que dos 90mm de chuvas infiltraram-se 72 litros de água por m² do terreno, onde está protegida da evaporação, mas ao alcance das raízes das árvores e arbustos; à medida que a água vai evaporando na superfície do terreno, a umidade de baixo vai se recompondo, permitindo que as plantas rasteiras (da fotografia) também permaneçam verdes por tanto tempo, o que seria também o caso da lavoura de milho e feijão que pode permanecer viva por 30 dias (ou mais) de verão.
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