quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

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 Na História do Brasil.O apelido seria uma referência ao fato de Diogo Álvares ter sido encontrado pelos indígenas em meio às pedras da praia e às algas, como se fosse uma moreia. Segundo outra versão, muito difundida, embora contestada por vários historiadores, ele teria conseguido impor-se definitivamente perante os indígenas por ter disparado para o ar uma arma de fogo, desconhecida dos índios, os quais, muito assustados, teriam passado a chamá-lo, desde então, "Caramuru", nome para o qual foram atribuídos muitos significados, a depender da fonte consultada: 'filho do fogo', 'filho do trovão', 'homem do fogo', 'dragão do mar', 'dragão que o mar vomita', peixe semelhante à moreia, grande moreia ou 'aquele que sabe falar a língua dos índios'. O episódio da arma de fogo - pela primeira vez referido, por escrito, pelo padre jesuíta Simão de Vasconcelos -, aparece em quase todas as narrativas sobre o Caramuru até meados do século XIX. Varnhagen foi o primeiro a duvidar desse relato e a ironizá-lo. Historiadores posteriores, porém, continuaram a repetir a mesma história. As origens nobres de Diogo Álvares começariam a ser afirmadas no século XVII, com Frei Vicente do Salvador e o padre Simão de Vasconcelos, prosseguindo com Sebastião da Rocha Pita.

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De fato, Caramuru é o nome dado a Diogo Álvares Correia, único sobrevivente do naufrágio do navio que o trazia de Portugal para o Brasil, que entre seus pertences salvou uma arma de fogo (espingarda) e pólvora e ao notar que chegara ás terras dos tupinambás, já famosos como canibais, disparou sua espingarda para o AR, fazendo com que os índios, que não conheciam ARMA DE FOGO, o reverenciassem como o Deus do Trovão, que sendo sobrenatural para os índios não seria COMIDO, e passou a condição superior no meio dos índios, sendo agraciado com muitas índias para o harém, inclusive tendo como esposa uma das filhas do Chefe Tupinambá, com quem teve 4 filhas com o sobrenome Álvares na sociedade da época.
  • NB: se tivesse sido confundido com o peixe "moreia", iguaria dos tupinambás, teria virado COMER.

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