Ao Ilustríssimo Senhor Editor-chefe do Jornal Brasil de Fato.
Endereço: Al. Eduardo Prado, 342 – Campos Elíseos, CEP 01218-010 - São Paulo-SP.
Prezado Senhor Nilton Viana.
Por intermédio de um amigo meu, militante do MST, tive acesso ao Jornal Brasil de Fato nº 275 Jun. 08.
Sempre que conheço uma fonte de informação que se propõe restabelecer, restaurar a vida ceifada em 500 anos de uso, reuso e abuso, pelo meio ambiente do povo, Eu, na formação cristã, cívica, patriótica, ética, moral me coloco, intransigentemente, do mesmo lado na defesa da “proposta” e para isto emprego o arsenal literário/científico que constitui o Acervo da FEMeA ano Dezoito, informações inéditas na literatura ambiental brasileira, mas incontestáveis e creditadas por Instituições brasileiras e Internacionais desde 1.994.
Dois tópicos nesse Jornal têm posicionamento de coerência com a ciência ambiental e social difundida pela FEMeA: 1)a produção de etanol com a transformação de matéria orgânica viva – cana-de-açúcar – sacarose(e água doce) em combustão, quando racional seria produzir alimentos para a humanidade; 2)Tocar fogo na Amazônia(inclusive o INCRA) em nome do envolvimento insustentável. Mas reconheço que essa “troca de vida por dinheiro” é promovida e cultuada (não é novidade) em 500 anos pelos brasileiros (brasa= fogo) e está arraigada no sangue mestiço, na mesclagem cultural, e, mais recentemente, regida pela cartilha do homem capitalista, imediatista, demoníaco, que tem como objetivo (único) a explosão do Planeta Terra até o ano 2.200DC.
Quanto aos tópicos “agricultura familiar e produção camponesa”, destacados e exaltados nesse Jornal, dou testemunha de que não funcionam no NE/BR apesar da terra, dos recursos naturais, dos recursos financeiros, principalmente nos assentamentos do INCRA da reforma (forma à ré) agrárida, onde as famílias sobrevivem da bolsa esmola do governo e continuam pobres, miseráveis, famintas, subnutridas, desempregadas, desiludidas, rodeadas de lixo, excrementos, veneno, doenças, pragas, poluição, tudo atribuído à seca cultural que é fruto do analfabetismo científico brasileiro; qualquer outra versão é Mentira, é estupidez, é irracionalidade. Com o material do anexo os integrantes desse Jornal vão descobrir, de fato, que a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de água doce para a produção de alimentos e para o abastecimento doméstico.
No Brasil (atual) há duas atividades que funcionam a contento: futebol e carnaval; futebol é fanatismo, idolatria, a principal escola de violência no Brasil. Carnaval é prostituição e drogas. Embora existam boas Leis no Brasil, na hora de aplicá-las, na prática, se transformam nas leis do futebol e do carnaval – levar vantagem em tudo e aplicar, sempre, o jeitinho brasileiro. É isto que retrata, com precisão, como será Brazil do futuro.
Se há um Jornal de Fato que veicula informações para a formação da opinião pública administrativa, política, econômica, social, ambiental, ecológica, educativa, cultural, tem-se que primar pela qualidade, autenticidade, realidade dessas informações; do contrário o Informativo será ridicularizado, desprezado, desacreditado, decadente, inútil como acontece com muitos órgãos da imprensa escrita, falada e televisada no Brasil. Com as matérias de ciência ambiental e social da FEMeA o Jornal de Fato tem condições de abordar com segurança, precisão e credibilidade informações imprescindíveis à manutenção da vida e do ambiente no Brasil. Estou, assim, autorizando a publicação de qualquer tema, assunto, matéria (inclusive as correspondências) do anexo a esta Missiva, e me propondo, se for o desejo de V.Sa. a enviar outros materiais do Acervo da FEMeA.
Mesma proposta feita ao MST por intermédio do acesso à revista “sem terra”, em 2.006, teve como resposta o silêncio covarde, irresponsável, confirmando os “informes” a respeito dos seus dirigentes, que, com raríssimas exceções, são oportunistas, chantagistas, moleques, corruptos e depravados.
O Brasil foi contemplado, por Deus, com um território de dimensões continentais que reúne os mais significativos bens naturais, em qualidade e quantidade para ser o paraíso terrestre, onde não há agressões sísmicas, vulcânicas e não há desastres climáticos, atmosféricos naturais (a seca e as enchentes são apenas culturais); que tem (tinha) uma diversidade biológica exuberante, única na Terra, porém a nossa diversidade cultural herdada do índio, do africano e do português contribui para a involução, retrocesso que se reflete e se reproduz, hoje, em choques, impasses, conflitos(nos poderes e na sociedade) que inviabilizam a continuidade do Brasil como Nação Independente e soberana até o ano 2.050. Na minha visão intelectual, cultural ainda há tempo para que o Brasil acorde do sonho In tenso e levante-se do berço fragilizado e doentio. Estou conclamando a direção desse Jornal a levantar essa bandeira, optando pela verdade científica do Acervo da FEMeA. Se há uma solução, porque alimentar os problemas? Não podemos nos opor à lógica e á razão; seria malhar em ferro frio, dar murros em ponta de faca, botar pregos em estopa...
Em tempo: a frase meio ambiente é uma agressão à língua portuguesa. Meio e ambiente, nesta frase, são substantivos sinônimos; ambiente não funciona como adjetivo na língua portuguesa.
Petróleo é matéria orgânica fóssil de origem animal, e, portanto não é recurso natural - é lixo, produto de morte; onde tem petróleo não tem água H2O, não tem atmosfera, não tem vida, não tem natureza (é fato). A Natureza produziu esse lixo a milhões de anos, injetando-o a grandes profundidades da Terra porque sabia que se ele aflorasse (ou fosse extraído pelo homem) à superfície (da Terra) a extinção da vida estaria decretado, o que deve acontecer até o ano 2.200DC, se o homem não se tornar um Ser racional ciente e consciente, como é o desejo de Deus e expectativa de Mãe-natureza.
Permaneço à disposição do Jornal Brasil de Fato para outros esclarecimentos no endereço postal. Não dispomos de Internet banda larga para esse volume de informações.
Atenciosamente,
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Damião de Medeiros, responsável.
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