quinta-feira, 20 de junho de 2024

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 Ver, ouvir e saber; intelectualmente. Galinhos, RN, é peixe e não galinha. Galinhos é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Norte. Localiza-se na Península de Galinhos, litoral norte do estado, rodeado por dunas, salinas, manguezais, praias e um rio.[4] Galinhos tem seu acesso feito pela BR-406 e pela RN-402, distando 160 km da capital estadual, Natal.

Geografia
Na divisão territorial do Brasil vigente desde 2017, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Galinhos pertence à região geográfica intermediária de Natal e à região imediata de João Câmara.[5] Até então, na divisão em mesorregiões e microrregiões que vigorava desde 1989, fazia parte da microrregião de Macau, dentro da mesorregião Central Potiguar.[6] Está a 160 km da capital potiguar, Natal,[7] e a 2 399 km da capital nacional, Brasília.[8] Banhado pelo Oceano Atlântico a norte, Galinhos possui 24,5 km de litoral,[9] limitando-se com Jandaíra a norte, Caiçara do Norte a leste e Guamaré a oeste.[10] Sua área territorial é de 340,769 km²[1] (0,6453% da superfície estadual), dos quais apenas 0,417 km² em perímetro urbano.[11]
Farol de Galinhos durante um pôr do sol
O estuário do Rio Aratuá
O relevo de Galinhos, com baixas altitudes, está inserido na planície costeira, caracterizada pela presença de dunas constituídas por areia e quartzo, modeladas pela ação dos ventos. Essa planície é sucedida pelos tabuleiros costeiros ou planaltos rebaixados, de geologia sedimentar, apresentando teores de argila em sua constituição. Nas áreas mais afastadas do mar predomina a Chapada da Serra Verde que, diferente dos tabuleiros costeiros, possui geologia cristalina. Em Galinhos predominam sedimentos do Grupo Barreiras, constituídos de arenitos e conglomerados de argilito e siltito, oriundos do período Terciário Superior. A geologia local também é marcada pela existência de sedimentos da Bacia Potiguar, provenientes do período Cretáceo, e ainda pela Formação Jandaíra, constituída por calcário, coberto pelos sedimentos do Grupo Barreiras.[10]
Os solos de Galinhos, em sua maioria, são arenosos e pouco férteis, porém bastante permeáveis e bem drenados, caracterizando as areias quartzosas ou neossolos,[10] existindo ainda uma área de gleissolos,[12] chamado de solonchak na antiga classificação brasileira de solos.[13] Esses solos são cobertos principalmente pela caatinga, uma vegetação xerófila, de pequeno porte, que perde suas folhas na estação seca. As áreas costeiras são cobertas pela restinga, com depósitos de areia, havendo ainda áreas de manguezais no estuário do rio Aratuá que, por estar constantemente sujeito ao regime de marés, possui um maior grau de salinidade.[10]
Apesar de sua localização defronte ao mar, Galinhos possui clima semiárido, com baixo índice pluviométrico e chuvas concentradas no período de março a junho. No regime hidrográfico, Galinhos possui todo o seu território na faixa litorânea norte de escoamento difuso, sendo cortado pelos rios Aratuá, Camurupim, Catanduba, Galinhos, Pisa Sal, do Tomás e Volta do Sertão, além dos riachos do Boi, do Cabelo, da Mutuca, Santa Maria e Tubabau e dos lagos da Catanduva e Salgado.[10]
Educação Ambiental engloba todas as formas de conhecimento humano; quando abordamos estudos sobre uma região, um lugar no NE, que a mídia, por desinformação, ou fantasia costuma super dimensionar os recursos, as riquezas naturais, e dados da economia, densidade demográfica, desenvolvimento o contradiz, cabe-nos como Fonte de Informação, de educação ambiental, fazer no lugar uma pesquisa In Loc, com de senso de responsabilidade e com espírito de justiça e verdade; Galinhos, RN (existe porto de Galinhos em PE) uma pequena cidade no litoral RN, na Península de galinhos, nome de um peixe, abundante nessa área, foi por muitos anos um colônia de pescadores; 2m de altitude, menos de 3.000 habitante (3º menor do RN) no município de 340 km2; o acesso á cidade é feito por barcos tendo em vista que a estrada, sobre as dunas Nuas (desprovidas de vegetação) que liga a cidade ao Continente, é frequentemente aterrada pelos ventos; Galinhos está no litoral mais seco do RN que vai até a divisa RN/CE, a exemplo de Areia Branca, Macau; a cidade, área urbana, ocupa menos de 30% da Península , e ocupa a parte menos atacada pelo fluxo de areia imposto pelos ventos; a renda do município se limita as atividades pesqueiras, e mais recentemente empregos nas Eólicas; há exploração de SAL e na área há exploração petróleo, com empresas e empregos nessa atividade; a produção agropecuária (no continente) nesse município é baixíssima tendo em vista a escassez de chuvas e sem reservatório de água doce, nem rios, nem poços tubulares com água doce, inclusive grande déficit hídrico no abastecimento (feito com água salobra dos poços) da cidade; devido a baixa altitude da área urbana não há esgotamento sanitário, mas, fossas, que quando enchem são esvaziadas ( carros pipas, limpadoras de fossas) no Mar; não tem controle de destinação, ou tratamento de lixo na área urbana, e o alto custo para levá-lo ao Continente está fora do alcance econômico de galinhos, quase sempre enterrado, que com o vento, ou banhado pelo Mar, aflora, sendo assim rebocado para o Mar. A água de beber: um botijão de 20 litros da chamada água mineral, originária da zona da mata RN, custa o triplo do que custaria na Fonte em Parnamirim- RN, por exemplo. Na literatura ambiental em voga não há qualquer ideia, governamental, ou acadêmica, de tornar Galinhos um lugar turístico que disponha de água de se beber, tratamento e destinação do lixo e dos excrementos. Mas com a média de 300mm de chuvas ao ano, há uma Luz no fim do mundo.

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