terça-feira, 27 de agosto de 2024

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 A seca que a gente faz sem saber, querer, poder. Por falta d`água morreu de fome o Homem, o gado; de sede morre a planta, o alazão;

A chuva vem todo ano de montão, mas, foge do sertão como a cruz do cão.
O Sol quente que nem fornalha acesa; bebe a água do chão, do açude, da represa; o vento seco, doidão e quente, seca a pele da gente; o calor bate forte, o suor pinga intermitente, desidratação.
No rio não corre água por muito tempo, a planta murcha, seca, morre; desolação; a madeira seca queima fácil, vira fumaça, cinza, carvão;
Não há plantação, produção de alimento para o sustento da gente.
O pasto do gado perde o verde, sem vida, levado no Ar pelo vento;
A água escassa, suja, poluída, fedorenta, doente.
Seca é fraqueza; incerteza, morte; o Homem sem coragem, força física e mental, não reage.
Sem ação; descrente na força da reza, renega o poder da oração; não há salvação.
Como na letra da canção: qual braseiro, que fornalha, nem um pé de plantação. A terra ardendo, morrendo no fogo, qual fogueira de São João.
Gosto
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