Damião Medeiros
As obras 1 e 2 destinam-se ao armazenamento de água, e não está explicito a forma de captação dessa ÁGUA; o barreiro 3 é servido por um riacho seco, mas na época das chuvas toma água, mesmo que diretamente das nuvens (sem água corrente no riacho) armazenando-a; o açude 4, o maior reservatório do RN (2.400.000.000 m³) é servido pelo rio Açu/Piranhas; todos tem duas deficiências de engenharia, quando se trata de depósito para armazenar água no semiárido - á céu aberto, sujeito a uma evaporização descomunal que chega a 10L/m² ao dia; os 4 reservatórios têm mais uma incongruência - á céu aberto, estão expostos a todo tipo de contaminação pela boca; Mas no tanque 1 não existe fuga de água pelo chão. Uma das principais causas da escassez de água nos reservatórios do semiárido é DEVIDO a grande fuga e água, citadas.
Damião Medeiros
Nenhuma dessas obras seriam úteis, eficientes no semiárido com oferta de chuvas abaixo de 500mm ao ano, e com a fuga descomunal de água; a tecnologia tem recursos para elaborar reservatórios de água, para 300mm de chuvas ao ano, sem perda, sem fuga de água, sem contaminação; mas falta nas 4 obras um item essencial no que se refere a captação de água, o dimensionamento (capacidade de armazenamento) e o volume e chuvas.
Damião Medeiros
1) a obra de cerca de 280m³ deveria ser coberta (teto, cobertura) para evitar a evaporação de água armazenada, e também não entrar corpos estranho(pela boca aberta), digamos, 3m de profundidade, 4m de largura e 23m de comprimento, assim receber uma estrutura para se fazer um TETO; qual seria a área de captação e água das chuva, prevendo-se 300mm de chuvas ao ano, ou 300L/m²; 280m³= 280.000L : 300= + ou - 933m².
Damião Medeiros
2) o barreiro trincheira tem 4 m de largura, 5 de profundidade e 27m de comprimento = 540m³; deveria ser forrado (impermeabilizado) e Coberto (teto); para 300mm de chuvas a área de captação de água, impermeabilizada, á parte, deve ter
Damião Medeiros
540.000m³ : 300= 1.800m², forrada com lona plástica (somente na época das chuvas).
3) a obra 3, uma para cada km² do semiárido, não deveria existir; é o que se pode chamar de fruto da estupidez intelectual BR; chama-se barreiro, ou pequeno açude o reservatório que tem capacidade de armazenamento entre 2.000 e 10.000 m³; o dimensionamento do barreiro inútil no semiárido é uma relação entre a oferta de chuvas e a bacia hidrográfica do riacho que o abastece (quando chove). Para se ter água corrente no riacho é necessário uma chuva de mais de 50mm em 24 horas; com mais de 500mm de chuvas ao ano os barreiros ENCHEM DE LIXO.
Damião Medeiros
4) o grande açude; atualmente está com 19,5% de sua capacidade; encheu e sangrou pela última vez em 2.011, com 800mm de chuvas, e deve atingir o volume MORTO em março de 2.017; se o açude não toma água para sangrar, a "água parada" é LIXO, e não há "tratamento" que possa deixá-la potável (para se beber); MAS, como substituir o grande açude de lixo, ou SECO do sertão RN, com água doce de 300mm (média) de chuvas ao ano? Existem, sim, tecnologia INTELIGENTE = desemebrasil.blogspot.com e dsoriedem.blogpot.com; para o NE e nosso povo só há uma saída: assimilar e aplicar, em obras, as informações em pauta; Há uma LUZ no meio das trevas da ignorância e da extravagância.
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