Nesta fotografia parte da extensa várzea - 800 hectares, do rio Camaragibe, no assentamento Lagoa Nova, vendo-se um descampado com algumas algarobas dispersas, e próximo (na fotografia) a grama chamada popularmente de pirrichil, as duas únicas plantas que podem nascer em terreno salinizado, mas as clareiras no terreno mostram que há restrições inclusive para essas plantas nascer e viver; Esse terreno de várzea foi o mais fértil e úmido da área do semiárido, cultivado ano após ano, sem se esgotar, mas a sua destruição, com salitre, nitrato de sódio - ácido nítrico + sódio resulta da queima incondicional da vegetação ao longo desse tempo; O ácido nítrico é formado na atmosfera por conta da fumaça, fuligem da madeira queimada, quando 3 gases - NHO independentes são atraídos por um núcleo de aglutinação da celulose carbonizada; ao chegar na várzea do rio, maior depressão do terreno, encontra abundância de cinzas da madeira incinerada, lembrando que sendo a maior depressão do terreno, toda cinza da madeira queimada nas partes altas são trazidas para as várzeas; mas a destruição dessa várzea se agravou quando nas décadas de 70 e 80 (1.970+1.980) cultivaram-se cana-de-açúcar nesta área, com o uso abusivo de adubo químico e outros elementos estranhos. Nesse terreno também tem cloreto de sódio. O desastre ambiental é também social, já que o Homem não pode usá-la para nada, e consequentemente econômico, já que os cerrados circundantes se esgotaram facilmente: são terrenos ligeiramente ondulados, arenosos, de espessura inferior a 70cm, que desprotegidos (com o desmatamento) são facilmente arrancados pelo arado do trator e pela erosão. Tanto as várzeas, quando os cerrados destruídos, são passíveis, cientificamente, de recuperação: dsoriedem.blogspot.com é a única fonte de Educação ambiental científica na Terra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário