Rio
Piranhas(PB)/Açu(RN) e Açude Armando Ribeiro Gonçalves.
O Piranhas nasce
na Serra do Bongá, município
de Bonito de Santa Fé, estado da Paraíba, com o nome de rio Piranhas,
denominação que leva até adentrar o estado do Rio Grande do Norte pelo
município de Jardim de Piranhas. Só recebe o nome
de Piranhas-Açu ao passar pela Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, no município potiguar de Itajá. Completando seu percurso, recebe
águas das cheias na região das lagoas do Piató, Ponta Grande e do Queimado,
indo desembocar no litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, em forma de estuário,
próximo a cidade de Macau RN.
Piranha-vermelha deu nome ao
rio.
Drenando ao todo
43.681,50 km², é a maior bacia hidrográfica do estado do
Rio Grande do Norte, onde ocupa 17.472,6 km², ou um terço do território estadual,
assim como da Paraíba, onde banha 26.208,9 km², ou seja, mais da metade do
território. Seus principais afluentes são o Espinharas, o Picuí e o Seridó, todos rios sertanejos e temporários. Além disso, são , onde são
encontrados 1.112 açudes que "sangram" no Piranhas.
A bacia estava
sujeita a períodos de seca no passado, quando seu fluxo chegava a desaparecer e
as populações recorriam a cacimbas cavadas no leito seco, de onde
retiravam a água para o consumo doméstico e da pecuária. Contudo, tais períodos de seca
sempre foram intercalados por anos de chuvas diluvianas, quando o rio transborda e leva
destruição às comunidades ribeirinhas. Uma dessas grandes enchentes ocorreu
em 1974, quando a cidade de Carnaubais foi inundada e toda a população
obrigada a mudar-se para um terreno mais elevado do município, onde se decidiu
edificar uma nova cidade.
Poluição
Hoje, o
Piranhas-Açu está poluído, segundo estudos feitos por órgãos de defesa
ambiental. As causas são a falta de saneamento adequado nas cidades
ribeirinhas, cujo esgoto acaba chegando ao rio, assim como a poluição
proveniente de empresas agrícolas que, criminosamente, lançam produtos químicos
nas águas, além dos despejos de dejetos animais por parte de matadouros] Órgãos
federais, como o Ibama, tem aplicado multas e fechado
estabelecimentos. O rio ainda está num avançado processo de assoreamento, também em virtude de práticas
agrícolas irresponsáveis e da retirada de areia para a construção civil.
O represamento de
suas águas, através do Açude de Coremas-Mãe
d'Água, o maior da Paraíba, e a Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves, o maior do Rio Grande do Norte,
permitiu a perenização do
rio e a formação no baixo curso de um grande lago capaz de acumular dois
bilhões e quatrocentos milhões de metros cúbicos de água, de onde parte uma
rede de adutoras que abastecem de água potável a população de dezenas cidades
da Paraíba e do Rio Grande do Norte, além de canais que asseguram a irrigação
de terras férteis com o cultivo de frutas na região.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves
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Localização
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Conselho
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Dados gerais
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Utilização
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Inauguração
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Características da barragem
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Cota do coroamento
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Características da albufeira
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Capacidade total
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Note Bem: trata-se
de um Açude, já que a PAREDE é de terra; Barragem tem parede de cimento/armado,
com o sangradouro sobre a parede.
O AÇUDE
Armando Ribeiro Gonçalves, ou também
chamado de Barragem de Açu é o segundo maior reservatório de água construído
pelo DNOCS,
com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piranhas (também
chamado Rio Açu),
entre as cidades de Assu e São Rafael,
no Rio Grande do Norte.
Começou
a ser construído em 1980,
pelo Governo Federal, concluído em 1.983,
administrado pelo DNOCS.
Controvérsias de contaminação
Há
possibilidades de haver contaminação desta barragem em virtude da exploração da
mina de ferro Jucurutu, por uma empresa concessionária, localizada na Serra do
Bonito ou Cabeço do Bonito;
O
Moinho da empresa exploradora encontra-se na base da mesma Serra, com amplas
possibilidades dos resíduos serem lançados no açude Armando Ribeiro.
Há
denúncia das Prefeituras das cidades de Janduís e Assu no
sentido de que a mesma barragem esteja contaminada com bactérias cinanofíceas,
tornando a água imprópria para o consumo humano; a maoria das cidades próximas
ao Rio, ou dos seus afluentes, da PB ao RN não tem esgotos, e o esgotamentos
das fossas putrefatas vão finalmente para a bacia do Piranhas/Açu, maior
depressão do terreno. HÁ informações, não oficiais, que na bacia do Rio tem
minérios atômico/nucleares, incluindo Urânio.
Informações
instáveis: o rio Piranhas/Açu é perenizado, apenas, em ¼ do curso no Estado PB, e em 1/5 do curso
do rio no Estado RN, condição interrompida entre os anos de 2.013 e 2.020, já
que a oferta de chuvas, em toda bacia do rio será reduzida em 50%, e o
AÇUDE toma um volume de água (das
chuvas) insignificante, podendo secar até o ano 2.020.
Em
2.016 a bacia do Piranhas-Açu recebeu média de 400 a 500mm de chuvas, de
janeiro a junho/16, mas devido a
evaporação descomunal (e outras perdas) tem perda de 1 cm de lâmina de água, por DIA, até dezembro/16 chegará
a menos de 19% de sua capacidade de
armazenamento, com racionamento de água em metade do RN.
Por
conta da alta concentração de cloreto e nitrato de sódio na bacia hidrográfica
do rio Açu, mesmo com o açude cheio com
água das chuvas, incorpora 80
elementos químicos e orgânicos estranhos à água, criando um líquido SALOBRO, em
que nenhum “tratamento” pode torná-lo potável.
Rio
é um CAMINHO de água corrente; na Terra
existem rios caudalosos, perenes e temporários; rio seco, e/ou poluído é MORTO;
os rios do semiárido que passam mais de 1.000 dias sem água corrente no seu
leito SÃO MORTOS.
Vídeo sobre a seca com água; Fotos 1, 2 e 3) o nordeste que nunca deu certo. 4) 2 documentos - o mma e do Ceará. Texto sobre o rio Piranhas/Açu
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