terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Seca com água 33





SECA COM ÁGUA.
Instituir uma seca, por falta de chuvas, no país da ÁGUA DOCE, exige desprezo ás leis que regem os recursos naturais e hídricos na Terra, e ainda, um grande dispêndio de recursos financeiros, desperdício de dinheiro público que financiem, ou promovam ações e obras que concorram decisivamente para degradar, contaminar e subtrair a água doce do ambiente, secando e/ou poluindo os rios, secando  os reservatórios de água, secando, ou salgando os lençóis de água subterrânea; reduzindo a umidade do Ar, eliminando, ou degradando o solo; injetando esgotos nas depressões do terreno, nas calhas de rios e riachos, canais  á céu aberto; botar lixo nos caminhos de água (rios), canais e depressões do terreno; armazenar lixo no chão, à céu aberto, ou”  enterrar”; porém a ação nefasta mais grave do Homem moderno na redução da disponibilidade de água doce em qualquer lugar da Terra é a redução de mais de 50% do nível de cobertura vegetal nativa, ou eliminação da cobertura vegetal natural  permanente, sem uma reposição à altura.
  O Brasil  tem um semiárido natural de 250.000 km² porque NÃO TEM SOLO (quarto Elemento da Natureza) há 400 milhões de anos, chamado de caatingas, uma infinidade de clareiras com até 2.000m²  (NU) sem vegetação permanente, enquanto que o restante da vegetação, com poucas espécies, não passa de 3m de altura quando adulta, com 200m³ de massa vegetal por hectare, no sertão de 8 dos 9 Estados do NE, aonde não há o que se desmatar, nem o que se plantar. De 2.012 a 2.020, já por conta das agressões ambientais no NE e na Amazônia BR, a oferta de chuvas foi reduzida em 40%   numa área de 800.000 km² do NE, incluindo o sertão de caatingas e o agreste NE, levando a caatinga a condição de deserto seco, sem vida (2 elementos naturais em desequilíbrio) e 650.000 km² transformados em semiárido.
O semiárido artificial NE tem 650.000 km2, onde chove no mínimo 400 milhões de litros por km2, mas pode, no tempo de La ñina, chover 1.200.000 m3 por km2; quando chove  menos de 600.000 m3 por km2 não há produção de alimentos, os grandes reservatórios (açudes) não enchem;  essa loucura no clima de chover nessa área, ora 400.000m3 por km2, ora, 1.200.000km2 tem como causa o aquecimento global em toda Terra, mas particularmente tem a ver com 300 anos de agropecuária paleolítica nessa área do NE, com a eliminação de mais de 85% da cobertura vegetal nativa; os 500mm de chuvas não dar para se produzir alimentos com agricultura de subsistência NE, não é suficiente para criar e manter a vocação para a fruticultura arbórea; não é suficiente para encher açudes  porque as chuvas são distanciadas entre si em até 20 dias, de modo que quando chega a segunda chuva a água da primeira já desapareceu;  essa loucura climática também potencializou os vetores da fuga de água – aumento da intensidade de luz solar, aumento da temperatura, redução na umidade do ar; ventos secos e doidões; são elementos que são contornados com a ideia de se captar água diretamente da nuvem, e armazenamento tal qual vem das nuvens, em qualquer lugar do NE para o abastecimento urbano das cidades e produção de alimentos.

Um comentário:

  1. Vídeo - educação ambiental cientifica, inédita;as 4 fotos feitas em datas e lugares diferentes do sertão e agreste RN; Lhe parece semiárido? Texto sobre a a criação e manutenção da seca intelectual nordestina.

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