Nordeste; antes de tudo, FRACO;
Curral de uma fazenda de gado bovino no semiárido; cerca de 30 cabeças, com 10 vacas em estado lactente; a média de leite por vaca é de 2 litros/dia, e para essa produção(?????) é preciso deixar o(a) bezerro(a) afastado da mãe das 6 horas da tarde até o dia seguinte; na ordenha não há qualquer cuidado com a higiene - o animal passa a noite deitado em cima das fezes, inclusive sujando os peitos, ubres; pela manhã o ordenhador não lava as mãos, nem os peitos da vaca; é comum aplicarem-se solução de carrapaticida, ou contra moscas, no corpo do animal, escorrendo inclusive nos peitos da vaca; para o pecuarista essa solução só vem a aumentar o volume de leite coletado, e ele mesmo bebe dessa solução sem receio, ou melhor, sem ter "ciência" de que está se contaminando; aplicam-se antibióticos e vacinas na vaca, mas não se interrompe a coleta de leite; no campo não há o que o animal comer, e para manter os animais nos 8 a 11 meses de verão, sem chuvas e sem pasto, compram-se ração a preço de ouro, inclusive o milho produzido no Brasil, que agora é exportado para os EEUU para fazer biocombustível para alimentar seu motor à explosão, combustão; após 6 ou 7 meses de verão, é comum ver-se o pecuarista amarrando suas vacas leiteiras, pela barriga, para assim mantê-las em pé para lhe extrair o leite; vaca e cria (bezerro, bezerra) em estado de magreza extrema, mas para o pecuarista nordestino o que ESCAPAR é lucro; o leite vendido, das 10 vacas leiteiras, é insuficiente para comprar ração para o plantel de 30 cabeças de gado bovino; a semiaridez no NE não é a terra, mas, sim o HOMEM. 10 Vacas em estado lactante, e não lactente.
Curral de uma fazenda de gado bovino no semiárido; cerca de 30 cabeças, com 10 vacas em estado lactente; a média de leite por vaca é de 2 litros/dia, e para essa produção(?????) é preciso deixar o(a) bezerro(a) afastado da mãe das 6 horas da tarde até o dia seguinte; na ordenha não há qualquer cuidado com a higiene - o animal passa a noite deitado em cima das fezes, inclusive sujando os peitos, ubres; pela manhã o ordenhador não lava as mãos, nem os peitos da vaca; é comum aplicarem-se solução de carrapaticida, ou contra moscas, no corpo do animal, escorrendo inclusive nos peitos da vaca; para o pecuarista essa solução só vem a aumentar o volume de leite coletado, e ele mesmo bebe dessa solução sem receio, ou melhor, sem ter "ciência" de que está se contaminando; aplicam-se antibióticos e vacinas na vaca, mas não se interrompe a coleta de leite; no campo não há o que o animal comer, e para manter os animais nos 8 a 11 meses de verão, sem chuvas e sem pasto, compram-se ração a preço de ouro, inclusive o milho produzido no Brasil, que agora é exportado para os EEUU para fazer biocombustível para alimentar seu motor à explosão, combustão; após 6 ou 7 meses de verão, é comum ver-se o pecuarista amarrando suas vacas leiteiras, pela barriga, para assim mantê-las em pé para lhe extrair o leite; vaca e cria (bezerro, bezerra) em estado de magreza extrema, mas para o pecuarista nordestino o que ESCAPAR é lucro; o leite vendido, das 10 vacas leiteiras, é insuficiente para comprar ração para o plantel de 30 cabeças de gado bovino; a semiaridez no NE não é a terra, mas, sim o HOMEM. 10 Vacas em estado lactante, e não lactente.
O que se vê nesta foto é muito comum nas cidades do interior do nordeste; junto ás borracharias que remendam câmaras de ar: botar os pneus velhos no fogo; o monte de cinzas na área mostra a grande quantidade de pneus que foram queimados; as cinzas e fuligem que ficam após a queimada de borracha é 1/1.000.000. do volume de borracha queimada, e 80% da borracha se transformam em fumaça; pode-se dizer que a fumaça que saiu dessa queimada é capaz de atingir uma área de milhares de km² da atmosfera; considerando que a fuligem da borracha é pesada, ela vai se dispersando lentamente, com o vento, em uma raio de quilômetros em torno da queimada, no chão; por onde ela passa vai bloqueando os poros de transpiração dos corpos de animais e vegetais; durante o verão de 8 a 11 meses, sem chuvas, a fuligem e fumaça da borracha queimada vai impregnando os corpos dos seres vivos; a fumaça da queima de borracha penetra nas narinas da gente e se concentra nos pulmões, causando problemas milhares de vezes mais graves do que a fumaça da queima de tabaco, fumo; O pó da borracha que assenta na terra vai ficar sempre se movimentando pelo vento e pelos pisoteamento dos animais (e pessoas); só o fato de ter uma estrada de rodagem, BR, junto de casa, digamos até um km de distância, já é suficiente para que a borracha que sai dos pneus, pelo desgaste, ou sai na fumaça enegreça as paredes das casas; nesta área, da foto, por exemplo, a casas ficam com as paredes escurecidas; a fumaça da queima de pneus é altamente cancerígena, e verifica-se, com uma pequena observação que as pessoas que moram ou trabalham próximos a essa queimada são, na observação visual, muito doentes; normalmente as pessoas brancas ficam amarelas e as pessoas negras ficam cinzentas; não seria exagero dizer-se que a fumaça causa câncer também no sangue; mas o pior disto tudo é que nessa área do nordeste ninguém se propõe a eliminar essa prática da queima de pneus velhos; já existem máquinas que transformam os pneus em pó, com todo segurança, e esse pó é excelente mistura, com o asfalto, para a construção de estradas de rodovias;
Educação ambiental, é social; Na foto um pecuarista colhendo capim na margem da BR, o que parece estranho para maioria dos observadores; na realidade há muitas razões para que o pecuarista procure essa área, às margens da estrada para coletar a ração o gado: 1) a rodovia tem cercas laterais que impedem a penetração do gado, que correria o risco de ser atropelado; 2) plantam-se capim nos aterros da estrada para evitar erosão pela água das chuvas; 3) o leito de asfalto da estrada é impermeável e qualquer chuvinha faz a água escorrer para as laterais da estrada, aumentando a oferta de chuvas, razão pela qual as plantas junto à rodovia estão verdes, mesmo no verão sem chuvas; é comum também o agricultor fazer seu roçado entre o leito da estrada e a cerca lateral, dos dois lados da estrada, um benefício para o agricultor e para a rodovia; para o agricultor por ter terras "de graça" para plantar, podendo escolher as melhores terras; para a rodovia já que o "roçado", como o próprio nome indica, faz o trabalho que os administradores da rodovia deveriam fazer todos os anos, - roçar o mato nas laterais da estrada para melhorar a visão geral, e evitar que animais venham a ocupar a área.
Educação ambiental a gente mostra.
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