Se o problema persiste, informar é o caminho mais fácil para a solução. Açude Campo Grande construído no rio potengi a 69 km da foz do rio, em Natal-RN; Sangrou em 2.011 durante vários dias; a água que passou pelo sangradouro é dezenas de vezes maior do que a capacidade de armazenamento do açude, mas enquanto isto não tomou água em 2.012, devendo estar, hoje, com menos de 50% da capacidade de armazenamento; a última chuva de 2.011, com o açude cheio, foi em agosto; Hoje, outubro 2.012, 14 meses depois, a perda foi de 50% do armazenamento, por evaporação, pelo vento seco e fuga pela terra seca em torno da represa; Durante o ano de 2.011 a água desse açude tinha pouca salinidade, mas à medida que a água vai fugindo, o sal permanece, aumentando a concentração de sal, salinização, inviabilizando a irrigação da maioria das hortaliças, frutas, legumes e cereais; A salinidade da água já impede de se lavar roupas, pois neste caso o sabão não faz espuma; A cidade de São Paulo do Potengi, que fica atrás da parede do açude, em torno do rio, é abastecida com água das lagoas costeiras, junto ao litoral, a mais de 70km de distância; quando esse açude foi construído, na década de 80+, a proposta dos engenheiros, técnicos e governos federal e estadual, era de que o açude iria abastecer as cidades que estão próximas - Riachuelo, São Paulo do Potengi, São Pedro do Potengi, Barcelona, Rui Barbosa, São Tomé; e para irrigação de lavoura; o investimento não foi de todo "perdido" já que hoje a represa serve como balneários, o maior reservatório em uma área de 10.000 km²(ou mais); não é água doce, mas para quem está acostumado a tomar banho no mar de água salgada, não estranha; Mas uma lição ficou: de fato a comunidade cientifica brasileira é absolutamente analfabeta quando se trata dos recursos naturais - a água se torna problema, e não solução.
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