Agrovila do INCRA no RN, a mesma da fotografia anterior; nas duas fotos não se vê um pé de pessoa, e plantas, predominantemente algaroba que nasce mesmo que o homem não queira; Esta área (da foto) é agreste RN e portanto Cerrado, o verdadeiro cerrado brasileiro, onde havia uma vegetação de média e grande porte com 0,5m³ de massa vegetal por m², vegetação densa com árvores umburana, angico, aroeira, catingueira, mororó, mulungu, cumaru, epê e ocasionalmente juremas com 10m de altura; ao longo de dezenas de 10 anos os donos das terras, cegos e descomprometidos com a vida, desmatavam, arrancando os troncos (tocos) pela raí, e queimando tudo.Todos os anos, antes da estação chuvosa arrancava e queimava, em "coivaras" toda e qualquer planta que tivesse a desventura de nascer; os campos abertos eram para a produção de lavoura de subsistência - milho, feijão, fava, mandioca, macaxeira, e algodão (antes do bicudo chupar o algodão do RN), depois o campo ficava para a "solta" do gado, lembrando que o verão aqui é de mais de 240 dias, por ano, sem chuvas, de modo que os campos roçados (entenda-se, sem plantas) era apenas para o gado se exercitar; como as terras (da foto) são planas, mesmo sendo arisco (areia) não sofre erosão das chuvas,mas há lixiviação de nutrientes (infiltração dos nutrientes minerais no solo) pela água da chuva seja TOTAL; Já nos terrenos ondulados da área, o arado da capinadeira, ou do trator arrancou o solo orgânico mineral, sendo levado pelas enxurradas das chuvas para o assoreamento de açudes e rios; é preciso criar novo solo, ou empregá-lo na captação e armazenamento de água das chuvas; Pode-se dizer com segurança que estas terras estão sendo agredidas durante dezenas de anos, e para se plantar alimentos - agropecuária é preciso fazer-se a reposição de nutrientes minerais, e PRINCIPALMENTE fazer a SOLUÇÃO proposta neste dsoriedem.blogspot.com para se dispor de água doce das chuvas para a produção de alimentos e abastecimento urbano nos 12 meses do anos, mesmo que o intervalo entre duas estações chuvosas seja de 300 dias; Todos as medidas adotadas pelo governo Brasileiro, ao longo de 300 anos para enfrentar a seca, só agravaram o problemas, ou melhor, são ideias de JERICOS - açudagem, barragem subterrânea, calçadão e cisternas, chuva artificial, poços artesianos e cacimbões, transposição de água do rio são francisco, e o diabo a quatro; os governo e seus técnicos são CRIMINOSOS: 1) por estar desperdiçando dinheiro público; 2)por estar, com essas ideias, contaminando o povo nordestino com doenças que não existiriam se captássemos e armazenássemos a água das nuvens diretamente em plástico, único material criado pelo homem que não altera a composição da água; Instituições como INCRA, secretarias de agricultura, emater, pronaf, no NE, são cabides de empregos para gerenciar a seca nordestina, e quanto mais essa TURMA se mexe, mais fede.
Agrovila do INCRA, Patativa do Assaré II, no RN; a foto mostra uma, entre tantas outras agrovilas da Chamada reforma agrária do governo BR; na REALIDADE "forma à ré"; trata-se de uma estupidez administrativa; O governo Federal deu os lotes de terras, fez a casa, botou energia elétrica, telefone, coprou gado, deu recursos financeiros para produzir, mas esqueceu que sem água doce não se produz no semiárido; o assentamento tem mais de 30 pequenos açudes que em 2.012 estão secos, ou com uma lama grossa fedorenta que faz o gado adoecer quando bebe; perfurou 3 poços artesianos, 2 só encontraram pedras no caminho, e o 3º poço tem um líquido turvo, grosso, com gosto de "soro caseiro" com mais de 30 minerais e muitos tipos de microrganismos; como acontece em outras agrovilas da área, o homem sobrevive com as bolsas esmolas do governo federal, e cortando lenha para vender ou fazer carvão, isto depois de ter vendido o gado comprado na chamada "agricultura familiar"; para se sobreviver aqui é preciso buscar trabalho na Grande Natal´RN, ou buscar outros municípios da área onde há indústria de pedras, como por exemplo britadores, xelita; ou nas empresas que instalam torres de energia eólica no RN; as drogas e a prostituição correm soltas; As terras são planas e, embora desgastadas com a agricultura paleolíticas são passíveis de recuperação, e tem muitas várzeas extensas de riachos, mas o tipo de agricultura só agrava o problema; a grade curricular do agrônomo não tem qualquer aplicação no semiárido, e o Homem do campo tem tem noção da vida; é cego guindado cegos; Os gestores municipais não dão qualquer tipo de assistência nos assentamento, é como se a área rural fosse problema do INCRA, e a responsabilidade do(a) prefeito (a) é apenas a área urbana; até os tratores, máquinas agrícolas fornecidas as prefeituras pelo governo Federal são usados para carregar lixo da cidade para o lixão; Os donos dessas terras vendidas ao INCRA, igualmente cegos com relação à agricultura e pecuária no semiárido, dão graças a Deus quando os "sem terra" invadem a fazenda, pois só assim pega um bom dinheiro pela seu chão morto, e há proprietários de terra que incentivam a "invasão" pelos "sem terra; Fora o INCRA, somente compra terra aqui quem está "lavando dinheiro": um prefeito que quer desovar o dinheiro desviado das c/c da prefeitura para suas c/c; contraventores - agiotas, bicheiros; traficantes de drogas, puxadores de carros, ou deputados, senadores e governadores que "tiram na loteria";
Quanto mais o tempo passa pior fica o ambiente, a vida, graças ao que o Homem moderno chama de progresso. Na realidade envolvimento insustentável.
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