Assim se faz a seca, fome, sede, pragas, pandemônios, pandemias, assim se mata a vida
Assim caminha o nordeste brasileiro; MAS Ainda tem Jeito; Na foto o porão do que seria um açudes (da foto anterior), aqui destacada para mostrar a mancha branca no centro, parecendo uma galáxia celeste; Pasmem! essa mancha branca é SAL, precisamente nitrato de sódio; 80% da bacia hidrográfica que abastece o açude (no período das chuvas) está salinizada - cloreto e nitrato de sódio; os dois sais têm origem diferentes, mas podemos afirmar, com convicção científica que não existiam nesta área há 200 anos; significa dizer que resultam da agropecuária paleolítica, principalmente pelo desmatamento incondicional, bestial; esta área do RN é área de cerrado, verdadeiro cerrado brasileiro, com uma massa vegetal superior a 0,5m³ por m², vegetação DENSA, unida, com árvores - aroeira, catingueira, mulungu, cumaru, epê, umburana com até 10m de altura, os arbustos marmeleiro, velame, pereiro; o sódio e o cloro são nutrientes das plantas (e dos animais); com essa densidade de vegetação do cerrado, no NE, praticamente todos esses sais - cloro e sódio do solo, estão integrando os corpos dos vegetais e animais; com o desmatamento, com fogo, as cinzas das queimadas são praticamente constituídas desses minerais; a água (das chuvas) é solvente e substrato da Natureza, unindo, eletronicamente, os dois sais - cloro e sódio, formando o cloreto de sódio; é o que acontece no Mar; já o nitrato de sódio, salitre, é formado com o ácido nítrico NHO³, formado na atmosfera por conta da poluição atmosfera (inclusive forma a chuva ácida em países da Europa), e quando é trazido para a litosfera, pelo ar descendente e pelas chuvas, se combina eletronicamente (eletrovalência) com o sódio das cinzas das queimadas; mas por que só acontece nas partes baixas?, nas várzeas dos rios, por exemplo? As várzeas dos rios são as maiores depressões do terreno no NE, para onde as enxurradas (das chuvas) levam todo material dos altos; neste movimento as enxurradas levam também as cinzas das queimadas, coivaras, fogueiras para as várzeas; tá feita a desgraça!
Assim se mata a vida.
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