Na bacia do rio Camaragibe a cisterna e a casa, sem o Homem; O Homem em decadência, o rio, a casa, e a cisterna mortos, no fim, tudo obra do Homem; não há outra explicação plausível; fica claro que o estabelecimento do Homem na área, a construção da casa com a cisterna remonta a um tempo em que as condições ambientais eram favoráveis, e se houve uma mudança, para pior, a causa é o Homem, é claro.
Para quem detém o mínimo de conhecimento científico as imagens em pauta parecem-se com o ambiente do inferno; de fato, a ocupação dessas terras, agreste NE, lá pelos idos de 1.850, contrasta com o que se vê em 2.010, sem gente; uma devastação geral, eliminando-se com fogo 90% da vegetação nativa (de cerrado) com 0,40m3/m2, 4.000 m3 de massa vegetal por hectare, praticamente zerada com tantos anos de fogo para manter os campos de lavoura de subsistência e de pastagem do gado; a fauna, tão diversificada na área, desapareceu.
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