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Um monte de macambiras arrancada pelo pecuarista para alimentar o gado; depois de muitos dias exposta ao Sol, a macambira perde água das folhas e deve ser queimada para eliminar os espinhos que tem nas auréolas das folhas; Ao queimar, a macambira perde muita água do corpo, e com a água perde nutrientes e matéria orgânica nutritivos para os animais, no caso, o gado; já que todo corpo da planta é alimento, o pecuarista deveria empregar mecanismos para triturar tudo, ainda verde, natural; normalmente o pecuarista nordestino bota fogo diretamente na planta, queimando tudo; a queimada é prejudicial em vários aspectos: 1) outras plantas, do meio, também morrem; 2) com a queima do corpo da macambira há perda considerável de água, de nutrientes; 3) as queimadas eliminam a vegetação e consequentemente eliminam a fauna (que ainda resta no semiárido); 4) tem os malefícios ao clima; a presença de macambira em uma área do semiárido, foi, para os índios locais, sinal da presença de roedores - preás, punarés, mocós, caças, alimentos; Os animais - roedores, aves, lagartos, pebas, tatus utilizam a macambira, não como fonte direta de alimentos, mas principalmente como abrigo, proteção contra predadores; O rizoma da macambira, irmã do abacaxizeiro, pode ser alimento da gente; os gosto não é bom, nem o odor é agradável como no abacaxi, mas é nutritivo, e pode ser ingerido cru.
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