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Como explicar em uma universidade brasileira, que essa área do agreste não é caatinga, mas um deserto criado pela ação destruidora da agropecuária paleolítica nordestina, que eliminou,(ou alterou substancialmente) 2 elementos da Natureza - extraiu o solo orgânico mineral, com tecnologia e desmatamento incondicional, que foi assorear os rios, os açudes; reduziu em 50% a oferta de chuvas, de água doce, inviabilizando a manutenção das formas de vida, animal e vegetal, adaptadas para 700mm de chuvas ao ano, hoje reduzida para média de 300L/m² ao ano; que assim, também, aumentou a evaporação de água do solo (quando chove 10,5mm, a água desaparece em 3 dias de Sol); que duplicou a evaporação de água (da superfície) dos açudes; duplicou a evaporação de água dos corpos de animais e vegetais. Porém o mais estranho para essas instituições científicas é: ainda é possível restaurar a vida nessa área, utilizando (ao invés de usar) racionalmente a água das chuvas nos valores disponíveis.
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