quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A seca 78.






Um comentário:

  1. Tudo ver com a seca, nada a ver com escassez de chuvas; comecemos a explicação a partir do pequeno açude 2 e 3) como obra de captação e armazenamento de água das chuvas nenhum quesito da engenharia foi atendido: a) construído no meio do nada, sem riacho e sem bacia hidrográfica; b) a parede de terra em forma de arco vertical, com as duas extremidades no nível do terreno, e mesmo que tomasse água (das chuvas) o reservatório se resumiria ao buraco no chão, sem represamento; c) o açude feito em terreno arenoso permitindo o vazamento (drenagem no terreno) para todos os lados, no fundo e pela parede de areia; d) uma área desmatada 20 vezes maior do que a área do açude, concorrendo para uma evaporação extraordinária. Mesmo que o açude enchesse, pode se vê que não seria água, mas um caldo leitoso, grosso inadequado para se beber e indigesto para as plantas; trata-se de uma das 20 milhões de obras inúteis do governo federal, nos últimos 12 anos. 4 e 5) a lavoura que não vinga, com 450mm de chuvas em 2.015, ou seja, 450 litros de água por m², ou ainda, equivalente a uma lâmina de água de 45cm de espessura; só que esse volume de água aconteceu em 160 dias, com precipitações muito baixas, e distanciadas em até 30 dias, entre si; o solo explorado, desgastado, esgotado e NU, durante dezenas de anos, Não tem nutrientes minerais para as agricultura, mesmo que chovesse um dilúvio. De fato, o açude não tem água, mesmo que caísse um dilúvio, porque não atende a nenhum requisito de uma obra de engenharia para se captar e se armazenar água; não tem produção agrícola porque a agricultura no semiárido permanece no nível intelectual de Caim (bíblico).

    ResponderExcluir