terça-feira, 18 de agosto de 2015

Água, seca e chuvas.

Vamos transcrever os anos de atuação de El Ñino e La Ñina, a partir de 1.883 quando os fenômenos passaram a ser acompanhados:
El Nino                                                   La Nina

1877 – 78 – forte                               1.886 - forte
1.882/83/85 – fraco                                   1.903-04 -forte
1.888/89 – moderado                        1.906-08 - forte
1.896/97 – forte                                   1.909/10 – forte.
1.899 – forte                                       1.916-18 - forte
 1.902/03 – forte                                 1.924/25-moderado
1.905/06-forte                                     1.928/29 - forte
1.911/12 – forte                                 1.938/39 - forte
1.913 –fraco                                        1.949-51 -forte
1.919-moderado                                 1.954-56 – forte   
1.923-moderado                                1.964/65 – moderado
1.926 – forte                                       1.970/71 - moderado
1.939-41- forte                                  1.973-76-forte
1.944-fraco                                         1.984/85 – forte
1.946/47 –moderado                       1.988/89-forte
1.951 – fraco                                        1.995/96-forte
1.953-fraco                                           2.000 – forte
1.957-59-forte                                      2.004 – forte
1.963 – fraco                                         2.008/09- forte
1.965/66  - moderado                         2.011 – moderado.
1.968-70- moderado
1972/73-forte
1.976-77 – fraco
1.979/80 – fraco
1.981-83 – forte
1.986-88 – forte
1.990-93 – forte
1.994/95 – moderado
1.997/99 – forte
2.002/03 –forte
2.004/05 – fraco
2.006/07 – fraco
2.009/10 –moderado
Recapitulando a partir de 1.970, até 2.011:         27 El nino, e 16 La nina; são 43 La nina + El nino em 41 anos, porque  há anos, nessa relação, que teve La nina e El nino, isto é, houve mudança dos fenômenos no meio do ano; nos anos 1.978 e 2.001 não teve os fenômenos, mas são anos de seca no semiárido  NE. Em 2.013 e 14 também não há esses fenômenos.   
No inicio dos estudos El ñino  era cíclico em período de 8 anos, ou 5 anos; com o agravamento das agressões, por conta do progresso do Homem, já não há como prever a ação do El ñino; normalmente El ñino atuava durante 8 meses, e hoje a água do O. Pacífico permanece quente durante até 18 meses; embora a comunidade científica não queira admitir , a ação nefasta do Homem concorre também  para a ação vulcânica, daí a mudança do ciclo do El ñino; o mesmo acontece com La ñina que no início   da  investigação científica  durava menos de 8 meses, com ciclo de tempo de 5 ou 3 anos, hoje é imprevisível, e a mudança de 3 graus centigrados na temperatura da água do O. Pacífico pode acontecer em uma semana; provavelmente, agora, os elementos Luz Solar (energia luminosa e calorífica do Sol), e os ventos participem desse processo de geração desses fenômenos climáticos – são afetados pelas mudanças climáticas globais e locais, criadas pelas atividades humanas; por sinal, bastante lógico, já que na Natureza nada acontece por acaso – a cada ação destrutiva do Homem, uma reação da Natureza;
A partir   de junho de 2.015 El ñino começou a atuar no clima da Terra, e deve permanecer até 2.016, e quem sabe, até 2.017; em várias partes da Terra, inclusive no BR, El ñino traz muitas chuvas, mas no semiárido NE, onde a oferta de chuvas já é baixa, el ñino reduz ainda mais o índice pluviométrico; até meados do Século XX el ñino trazia 300mm de chuvas para o semiárido, mas nos últimos el ñino a oferta de chuvas no semiárido foi  de 200mm/ano, enquanto a vida estabelecida vegetal e animal está adaptada para média de 500mm por ano; com um ano de el ñino dá para suportar, mas com 3 anos seguidos para toda a vida, incluindo a pecuária e lavoura do Homem, é desastre; nós, que fazemos educação ambiental científica SABEMOS que 300mm de chuvas são 300 milhões de litros por km², e que é possível captar-se e armazenar-se, em qualquer lugar do semiárido, 20% dessa água, e não haveria a seca.

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