sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Saber, ou não saber - eis a questão.




Um comentário:

  1. "A Natureza aqui perpetuamente em festa é um seio a transbordar carinho; ver que vida no chão, ver que vida nos ninhos" - trechos de uma poesia de Castro Alves, poeta nascido na Bahia; se parece muito com o que Pero Vaz de Caminha descreveu em sua carta ao aportar na Bahia 1.300 anos antes de Castro Alves; Mas qual seria a dissertação desses literatos sobre o NE ao se vê as fotos acima. Fotos 1 e 2 agreste destruído pela ação nefasta da "ocupação" do Homem; na foto 3, a zona da mata que já foi a terra mais fértil e ao mesmo tempo úmida, onde nasceu o BR; nós, dsoriedem.blospot.com que fazemos educação ambiental científica pesquisamos essas áreas desde o ano 2.001, e podemos afirmar que a transformação nesses 15 anos é extraordinária; a ação devastadora do Homem na zona da mata começou 100 anos antes da ocupação do agreste, porém a zona da mata tinha elementos climáticos/atmosféricos e SOLO mais equilibrados e suportou melhor as agressões, a ponto de, comparando-se ao agreste 2 e 3 ainda apresentar traços visíveis de água e de vida; o maior fator de destruição das duas sub regiões está no desmatamento incondicional, com fogo, na zona da mata para o cultivo da cana-de-açúcar, e no agreste para abertura dos campos de pastagem do gado e lavoura de subsistência (e algodão); sabe-se que o fato da zona da mata ter muita água no chão - solo+, com oferta de chuvas (de então) de 2.000mm ao ano, a vegetação é sempre verde; madeira verde não "pega fogo"; fogueira em chão molhado não tem sucesso; apesar da vegetação ser secundária, resultado de intensos e sucessivos desmatamentos, com fogo, nas fotos 2 e 3, agreste e zona da mata, dar para notar que na zona da mata a vegetação é verde e de maior densidade e porte; a zona da mata RN tem menos de 5% de vegetação nativa, enquanto no agreste RN não chega a 15%; o fato do clima e solo do agreste de 7.000 km² serem menos favoráveis à agropecuária fez com que a maior concentração de população fosse na ZM de 2.000 km²; há 200 ou 300 anos havia rios e riachos perenes na zona da mata RN, mas, hoje escorre esgotos;o volume de água subterrânea da zona da mata é desde 2m de profundidade a centenas de metros de profundidade, é doce, mas contaminada junto aos aglomerados urbanos (14); no agreste existiram as fontes de água doce, olhos d`água, que secaram, e hoje a água subterrânea, se houver, é salgada e de vazão(poço) insignificante. A nossa proposta é: como transformar o agreste das fotos 1 e 2 na zona da mata 3?

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