quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Comportamento da água das chuvas X terreno.





3 comentários:

  1. Para desenvolver esse tema do título " Comportamento da água das chuvas no terreno" registramos as 4 fotos da estrutura do terreno: 1) na região do Mato Grande; 2) na zona da mata; 3) na caatinga do sertão; 4) no agreste; A crosta terrestre se compõe (de cima para baixo) de solo, subsolo e rocha matriz; na foto 1 o solo se destaca do subsolo pela cor mais escura; sabe-se que a região do mato grande (hoje, sem matas) teve esse nome por conta da densa vegetação permanente de porte médio, com massa vegetal de 0,60m³ por m², e portanto solo de grande espessura assentado em um subsolo avermelhado, misto de argila e areia, com até 30m de espessura, e naturalmente chuvas de (média) 800mm ao ano; na foto 2, zona da mata, o solo que ainda resta se destaca do subsolo pela cor; a zona da mata teve solo de argila com 2m de espessura, assentado em um subsolo de argila de 20m de espessura, onde existiu uma massa vegetal de 0,80m³ por m² (hoje, sem matas); foto 3, do terreno da caatinga, o solo é muito fino, assentado na rocha matriz (não tem subsolo); foto 4, agreste, um solo muito fino se destaca do subsolo com 1 a 2m de espessura, que se destaca da rocha matriz muito fracionada.

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  2. Qual o comportamento da água das chuvas nesses 4 diferentes (estrutura) de terreno, lembrando que a oferta de chuvas é diferente nas 4 sub regiões; a foto 1 do mato grande o solo e o subsolo é um misto de areia e barro, com predominância de areia, de fácil drenagem de água, e toda água das chuvas se infiltra; a zona da mata 2 tem solo e subsolo de argila semi impermeáveis, mas se a oferta de chuvas (água sobre pressão) é de 2.000 litros por m² ao ano, a água que se acumula nas depressões do terreno e escorre nos rios e riachos FORÇA a infiltração, drenagem; na foto 3 o terreno da caatinga tem um solo fino assentado na rocha matriz, de fácil drenagem de água, que ao atingir a rocha matriz fracionada é facilmente drenada, porém 80% da caatinga tem o solo assentado em lajedos, rocha matriz impermeável de grande extensão, de modo que somente 3 litros de água (das chuvas) por m² se infiltra e se acumula no terreno da caatinga; no caso da rocha matriz fracionada, da foto 2, toda água da chuva é drenada, MAS na caatinga do sertão chove 1/4 do que chove na zona da mata, e metade do que chove no mato grande; na foto 4 do agreste o solo e o subsolo são de argila, semi impermeáveis, porém 70% do agreste tem solo arenoso (arisco) assentado no subsolo argiloso, e o solo arenoso drena facilmente água até encharcar; a oferta de chuvas, média de 700mm ao ano; em todas as 4 sub regiões houve redução na oferta de chuvas desde meado do Século XX.

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  3. Com base na descrição do comportamento do terreno, e da oferta de chuvas em cada sub região: 1) no mato grande o lençol de água secou, ou baixou, e já não se encontra água subterrânea até 200m de profundidade; o terreno argiloso/arenoso é predominantemente plano, não há rios e riachos, e não há açudes em 90% dos 5.000 km² do mato grande; o terreno da zona da mata é próprio para a construção de açudes e ainda tem muita água doce subterrânea, no aquífero; Na caatinga, semiárido natural há milhões de anos, se tiver água subterrânea até 200m de profundidade é SALGADA; Poços tubulares são inviáveis, e açudes(existe aos milhares) são inúteis como forma de se captar e se armazenar água das chuvas;no agreste 4 a água subterrânea praticamente não existe até 100m de profundidade, enquanto que os açudes passam a maior parte do tempo secos.Porém a melhor notícia é que o mesmo Homem que construiu, em 200 anos, essa catástrofe climática/ambiental poderia, se quisesse e soubesse, reverter o processo com os mesmos recursos climáticos/atmosféricos disponíveis, Hoje.

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