terça-feira, 28 de maio de 2019

O progresso pelo avesso 358

No Mapa do Brasil a Mata atlântica com 1.315.460 km², hoje reduzida a menos de 20%; nota-se, na ilustração do mapa que a mata atlântica tem partes dispersas no interior da BA e do PI, enquanto que nos outros Estados é uma mata contínua; Para melhor compreensão  devemos acrescentar que a zona da mata é a parte da mata atlântica contínua, a partir do Oceano; a Mata atlântica é muito larga na região Sul e vem se estreitando na região Nordeste, e quase na se ver, na escala deste mapa, a mata atlântica na ponta, no RN. Há (no mapa) partes dispersas da mata atlântica  nos Estados BA e PI, que sugere observações que justifiquem essa interrupção da manta vegetal: 1) o que classificaria uma região como "atlântica" seria  a proximidade com o Oceano atlântico; As áreas dispersas na BA e PI, tão distantes da mata litorânea, deve ter recebido a classificação de mata atlântica de acordo com as espécies, porte e densidade dos elementos vegetais; Quais os valores dos elementos naturais que determinam a geração e manutenção de uma mata contínua, desse porte; 2) As grandes Florestas da Terra estão em regiões tropicais (próximas aos trópicos de câncer e capricórnio) que recebem muita luz solar e chuvas; as áreas da Terra que recebe mais luz solar são a Linha do Equador, como é o caso da nossa Amazônia; os Estados do CE e RN estão mais próximos do Equador, e portanto recebem mais luz solar  do que os outros Estados do NE que tem zona da mata, e enquanto a vegetação do CE, junto ao Mar, não pode ser comparada ao porte da zona da mata NE, no RN a zona da mata  é muito pequena - 2.000km²; Assim, a muita luz solar no CE e RN não foi decisivo para gerar vegetação de grande porte. Quanto ás chuvas:  Grande parte do litoral CE e RN recebe a menor oferta de chuvas do litoral BR; de fato, a zona da mata RN está junto ao litoral RN que recebe maior oferta de chuvas; em um estudo de educação ambiental científica é essencial  fechar "essa conta" de que parte do litoral RN entre Touros e Tibau- RN recebe menor índice de chuvas (particularmente Areia Branca e Macau): A formação de nuvens e formação de chuvas dependem dos mesmos elementos atmosféricos, mas em valores absolutos diferentes   -  Temperatura ambiental, pressão atmosférica, direção e intensidade dos ventos, umidade do ar, umidade do chão,  teor de evaporação; a formação de nuvens que trazem chuvas para essa parte do NE acontece no Mar, no Oceano, e depende da temperatura da água do Oceano, depende dos ventos, e portanto da posição do Continente e do Oceano (longitude, latitude); As nuvens que trazem chuvas para o restante do litoral NE são formadas em outras áreas do Oceano, dependem de elementos atmosféricos exclusivos; Enquanto  a estação chuvosa na Mata atlântica NE vai de janeiro a agosto, no litoral seco RN e CE vai de janeiro a maio, ou  de março a julho; Naturalmente a conta com relação á oferta de chuvas foi fechada, mas o Homem tem tecnologia para criar, com os valores atmosféricos disponíveis - chuvas, luz solar, solo, grande massa vegetal no litoral CE e RN e assim formar uma mata atlântica, de preferência que nos forneçam alimentos - frutíferas; ou de extrativos. É possível captar e armazenar-se, na areia da praia, os 300mm, médios, de chuvas ao ano, para abastecer as cidades litorâneas e se produzir agropecuária; parece utopia, mas cientificamente é possível. No RN existe o sertão  do Mato Grande onde a vegetação nativa foi de 0,60m3/m2, entre o município de Touros e o Oeste RN, onde Não existe caatinga, e por conta dessa segunda massa orgânica vegetal (depois da vegetação da mata Atlântica que vai de Ceará Mirim a Canguaretama, a oferta de chuvas foi maior do que no sertão de caatingas do RN.
No RGN, por exemplo, tem dezenas de jazidas minerais que vem sendo exploradas há dezenas de anos, tem petróleo e gás natural no Continente, e centenas de minérios que nunca foram explorados; no estado BA, por exemplo, tem pedras preciosas, semipreciosas, e tem jazidas de urânio que fornecem esses elementos químicos, minerais, minério, para o Programa Nuclear Brasileiro, e se exporta para outros países; o Brasil é autossuficiente em todos os tipos de minérios conhecidos na Terra; a exploração de minérios no BR vem desde  o BR Colônia.

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