Problemas versus solução. Projeto em tempo real.

 

Projeto de captação e armazenamento de água doce, pura, das chuvas; a fotografia mostra a cisterna com água captada na área de captação de água das chuvas - duas calhas feitas com leirões de terra e forradas com lona plástica (mostradas na 3 últimas fotos);  a cisterna está sem a devida coberta, teto, que evita a evaporação de água, e impede a penetração de sapos, insetos, sujeira; Para isto a coberta é fixada no forro - na parede da cisterna, MAS do lado das calhas de captação de água o plástico da coberta é cosido, colado a uma nesga de tela de náilon, malha fina (tipo mosquiteiro), a mesma sugerida como cerca de 6m de altura contornando o projeto de captação e armazenamento de água para o abastecimento urbano, quando a higiene da água é imprescindível; A água captada e armazenada na área rural, para agricultura, não exige tanto rigor na higiene, mas também não pode ter massa orgânica e terra que a torne turva (cor), pois essa água da cisterna será UTILIZADA na lavoura, no verão, lançando-se no AR, sob pressão, para trazer, da atmosfera, os 4 gases que compõem 96% dos corpos vivos, ou seja, fazer uma CHUVA sempre que for necessário para manter a umidade do solo, de acordo com cada cultura agrícola mas principalmente lavando o corpo da planta, desobstruindo os poros de respiração, transpiração, particularmente os estômatos das folhas para a fotossíntese; para imitar as chuvas um moto bomba, junto ao projeto (e junto da lavoura) capta a água da cisterna, e  espargir lançando a água, no AR, a uma altura maior que 70 metros; a ideia é dispor de água na cisterna para atender esse processo, e como vimos, a água doce das chuvas no NE não é problema - é solução; A oferta média de chuvas que cai no semiárido NE, de 890.000km², por ANO, é 4 a 6 vezes o volume de água subterrânea do Aquífero Guarani de 800.000km², no Brasil; com outra diferença: para se dispor da água do aquífero Guarani é preciso fazer um poço artesiano e instalar um motor para extrair a água das profundezas da terra; para se captar a água das chuvas no NE basta abrir a BOCA, no tempo certo, na direção do céu;

Projeto de captação e armazenamento de água doce pura das chuvas no semiárido nordestino, para a agricultura; 4 quadros, com detalhe o forro da cisterna; As dimensões da área de captação e armazenamento de água estão relacionadas com o volume de água que se deseja dispor para fazer agricultura, no verão; os cálculos são para a média de chuvas no semiárido que é de 450 litros de água das chuvas por metro quadrado, mas em 2.005 a oferta de chuvas foi de 250L/m², e o verão, sem chuvas foi de 300 dias;
O volume de água das chuvas a ser captada e armazenada é baseado no tipo de cultura agrícola, intensidade de luz solar, ventilação, solo; são em média 1,27 litros de água por metro quadrado de área cultivada, por DIA; 12.700 litros de água X hectare X dia, ou 12,7m³ XhectareXDia;  O feijão macassar e o milho precisam de 90 dias de vida, entre o plantio e a colheita dos grãos secos; A necessidade de água para o milho é o triplo da necessidade do milho, e portando não há como associar as duas culturas, como erradamente faz o agricultor nordestino que planta os  2, leguminosa e cereal na mesma cova; Vamos supor que necessito de 250.000  litros de água para a minha agricultura, ou 250m³; considerando que são 250 litros de água das chuvas no ano de 2.005; Qual a área de captação de água? 250.000 : 250= 1.000m², água que deve ser armazenada na(s) cisterna(s), lembrando que a cisterna deve ser coberta, e portanto tem uma largura de no máximo 5m; a profundidade da cisterna não pode ser maior que 10m, uma condicionante para que a queda de água que vem das calhas(área de captação de água) não danifique o forro plástico(mas pode ser amortecida com obstáculos, reduzindo a pressão); pode-se construir várias cisternas para a mesma área de captação de água;

Projeto de captação e armazenamento da água doce, pura, das chuvas na zona rural do semiárido, para a agricultura no período do verão, sem chuvas, que pode durar de 8 a 11 meses, atravessando de um ano para o outro; Ex: de 15 de junho de 2.005 a maio de 2.006, anos influenciados pelo El ñino, quando a oferta de chuvas varia de 250 a 320 litros de água das chuvas precipitadas por m²; Ver na fotografia que existe uma cerca de arame farpado do lado esquerdo do projeto, cercado que protege a lona plástica do pisoteamento de grandes animais - bovinos, caprinos, ovinos; MAS o projeto da foto contraria o que foi dito nas postagens anteriores: a lona plástica preta do forro da área de captação de água e da cisterna; o plástico preto do forro da área de captação de água vai permanecer sujeito à luz solar e vento seco durante a estação chuvosa, ou até que a cisterna encha, que em 2.005 durou mais de 70 dias, com intervalo entre duas chuvas de até 15 dias; o plástico preto absorve muita luz solar durante o dia,  e no terreno embaixo do plástico a temperatura é sempre 2 ou 3 graus a mais, ressecando o plástico, deixando-o quebradiço, reduzindo substancialmente sua vida útil, o que acontece também com a coberta da cisterna (exposta à luz do Sol), mas não acontece com o ferro da cisterna, com água; entretanto o forro preto na cisterna também é um inconveniente, já que não permite a visualização da água, como aconteceria se o forro fosse branco;

Projeto, em TEMPO REAL, de captação e armazenamento de água doce, pura, das chuvas no semiárido nordestino; esse  Material informativo científico foi divulgado no Brasil e no Exterior desde 1.994, mas o projeto da foto foi realizado em janeiro de 2.005, para captar e armazenar água das chuvas durante a estação chuvosa de 2.005, que começou no dia 03 de maio a meados de julho, cerca de 60 dias de estação chuvosa, somando 250mm ou 250L por m² de água das chuvas;  O Texto deste Projeto de Captação e armazenamento de água das chuvas foi transcrito neste dsoriedem.blogspot.com, tendo o título " A água na Região Nordeste"; como se por ver nesta foto, trata-se de um projeto para captação e armazenamento de água doce das chuvas, na zona rural, água para a agropecuária, e portanto não há muitas exigências quanto à higiene, como seria necessário se fosse água para o abastecimento urbano; observar que a área de captação de água está em primeiro plano, com 2 retângulos feitos com paredes de terra, aqui chamado de leirões, 3 leirões formando  DUAS calhas  que serão forradas com lona plástica que conduzirão a água para a cisterna, vista no fundo com o Homem fazendo o forro de lona plástica; observa-se que o terreno é plano, mas os leirões  forçam a correnteza da água na direção da cisterna;