domingo, 31 de janeiro de 2021

Todo problema em solução científica.

 


Vale do rio Camaragibe na localidade Grutas, município de Riachuelo; um vale verde espremido entre duas serras com vegetação cinzenta, mostrando que o vale, maior depressão no terreno, recebe maior oferta de água das chuvas: o terreno íngreme e pedregoso das (abas) serras laterais que formam o vale é impermeável, fazendo com que 90% da água da chuva precipitada escorram, por gravidade, imediatamente para o vale (e o rio); O movimento da água das chuvas provoca erosão nas abas das serras, material arrastado para o vale ao longo de milhões de anos, criando um solo de sedimentação profundo (de grande espessura) de fácil drenagem(infiltração) de água, formando lençóis de água subterrânea entre o solo e a rocha-matriz (impermeável) embaixo; além do mais, é no vale, no rio, que se represa a água em açudes e barragens; na localidade grutas há vários pequenos açudes, todos vazios em dezembro 2.012, mostrando que a açudagem no semiárido NE é um paliativo bobo; Em 2.011 todos esses açudes sangraram (o excesso de água) durante dias, meses; em 2.012 não receberam água da limitada ofertas de chuvas de 150L/m², mostrando que a seca nordestina é fruto do analfabetismo brasileiro, exemplificado na ideia da açudagem; Da localidade do Xavier, em Rui Barbosa, até à localidade Grutas, em Riachuelo, a bacia do rio Camaragibe tem  mais de 60 km²; 150L/m² de água das chuvas significam 150.000.000 de litros de água das chuvas precipitadas por km²; se o Homem aprendesse a captar e armazenar, racionalmente, 5% da água das chuvas precipitadas nesta área de 60km², no ano de 2.012, não haveria a seca. O vale que hoje aparece verde na fotografia deve secar (as plantas) se o inverno de 2.013 não acontecer até o mês de março; se a oferta de chuvas no ano 2.013 for de até 300mm (300L/m²) os açudes não tomam água, o intervale de mais de 10 dias entre duas chuvas não permite o desenvolvimento de "pasto" do gado; as árvores criam folhas (verdes), e pode até gerar flores, mas que não se converterão em frutos, sementes, já que estão aclimatadas para receber 500 mm de chuvas por ano. 85% da água das chuvas precipitadas no semiárido NE, durante o período das chuvas vão para o Mar, ou evaporam durante o período chuvoso que normalmente vai de janeiro a junho; no restante do ano as árvores e arbustos liberam as folhas para diminuir a dependência com a água, as plantas rasteiras, gramíneas murcham, secam, morrem, e assim aumenta a evaporação da água dos corpos de animais e vegetais, o Sol e os ventos secos são mais intensos, um verdadeiro desastre ambiental estabelecido pelo Homem, ao longo de 200 anos, que " a educação ambiental" promovida em dsoriedem.blogspot.com    quer mudar.  
O  mesmo Homem da postagem anterior e sua cacimba escavada no leito de um riacho temporário afluente do Rio Camaragibe; Durante à noite a cacimba acumula 60 litros de água que o Homem apanha (com o balde) para aguar o coqueiro pela manhã; à tarde, a partir das 16 horas, novamente o homem apanha 60 litros de água que se acumulou desde a manhã; são 120 litros de água salobra para manter o coqueiro, por dia; a maioria das fruteiras não toleram a água salobra, talvez por isso o Homem invista no coqueiro que é adaptado à pouca salinidade da água, mesmo por que não existe salitre no solo que inviabilizaria seu cultivo; os 120 litros de água, por dia, serim excesso se fosse água doce, mas como se trata de água salobra, o coqueiro tem mecanismos biológicos para excretar (no excesso de transpiração, e expiração) o excesso de água, particularmente o sal da água; há plantas que excretam elementos estranhos do corpo, em forma de resina; O coqueiro da fotografia está a 6 metros do leito do riacho, e considerando a impermeabilização do terreno das abas das serras laterais a este riacho, uma chuva de 40mm (40L/m²) em tempo reduzido de 2 horas, faria com que a  enxurrada,  enchente, arrancasse o coqueiro; ao plantar o coqueiro nesta situação de risco o Homem está subestimando a Natureza, ou por que sua memória é falha, e não se recorda da oferta de chuvas, nesta área, em 2.008 e 2.009, quando 60% dos pequenos açudes tiveram as paredes arrancadas pelas enxurradas, quando os sangradouros dos açudes não deram vazão ao grande volume de água. Em suma: O Homem Está todo errado, e sofre por ignorância;
O Homem e a cacimba escavada em um riacho que faz parte da bacia hidrográfica do Rio Camaragibe; a cacimba tem vazão de 20 litros por hora em dezembro de 2.012, mas em janeiro estava cheia, transbordando, criando umidade em grande extensão em torno de si; os 150 mm  (150L/m² )de chuvas de janeiro a junho 2.012 foram suficientes para escorrer das partes altas, impermeáveis, das elevações laterais, de pedras, permitindo que esse riacho tivesse um filete de água corrente por algum tempo; na cacimba da fotografia a água, apesar de vertida do lençol subterrâneo, sob a camada de pedras, é contaminada e salobra; Essa água do lençol subterrâneo, a exemplo de toda água da terra - açudes, lagos, subterrânea, veio e VEM das chuvas, que como sabemos é água doce, pura, sem contaminação, limpa; seria lógico e evidente, como temos visto neste dsoriedem.blogspot.com, que se captasse e se armazenasse, em qualquer lugar do semiárido NE, 5% da água das chuvas precipitadas; Aliás, não existe outra opção para se disponibilizar de água doce, em qualidade e quantidade para TUDO, que não precisa de tratamento ou filtragem; Se existe uma solução inteligente para se viver no NE, para que investir na morte?
Cacimba escavada no leito de um riacho afluente do Rio Camaragibe; a sujeira da água fica por conta da falta de proteção do vem para a cacimba - sapos, insetos, lagartos, cobras que buscam a cacimba para beber água,  e até caprinos e ovinos que por necessidade extrema de sede se aventura em descer os degraus de pedras do acesso à água; a água é ligeiramente salobra, mas infelizmente é tão contaminada quanto o lixo-líquido armazenado nos açudes da área.

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