terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Até tu, BSB.

23/01/2017 17h08 - Atualizado em 23/01/2017 17h08
Emparn registra chuvas em 39 municípios do RN no fim de semana
Natal registrou o maior volume durante os três dias de chuva.
Chuvas são resultado da Zona de Convergência Intertropical.
Do G1 RN



Com chuva, ruas de Natal ficaram alagadas (Foto: Filipo Cunha/Inter TV Cabugi)
Nos últimos três dias, choveu em 39 municípios do Rio Grande do Norte, e deve chover novamente no estado até sexta-feira (27), segundo a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Nortex (Emparn).
De acordo com a Emparn, as chuvas são resultado da ação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) sobre a região Nordeste. O maior acumulado foi em Natal, onde choveu 55,8 milímetros da manhã da sexta-feira (20) até a manhã desta segunda (23), sendo 39 mm no domingo.
No Oeste potiguar, choveu mais forte em Encanto, com 12 mm; Pau dos Ferros, com 11 mm; Paraná, 10 mm; e Janduís, 5 mm. Choveu também em Alto do RodriguesIpanguaçuRodolfo FernandesApodiSão Rafael e Marcelino Vieira.
Na região Central, choveu em Cruzeta, 13,4 mm; Cerro Corá, 11,4 mm; São José do Seridó, 4,5 mm e Santana do Matos, 3,5 mm. Choveu ainda em Macau e Lagoa Nova.
No Agreste potiguar, choveu em Jundiá, 67 mm; Monte Alegre, 38 mm; Boa Saúde, 37,6 mm; Serrinha, 37,3 mm; São Bento do Trairi, 31,5 mm; Passa e Fica, 29,1 mm; Santo Antônio, 28,6 mm e Ielmo Marinho, 22 mm. Choveu ainda em Bento FernandesSão Paulo do PotengiBom Jesus e Parazinho.
Na região Leste, choveu em Parnamirim, 96,8 mm; em Espírito Santo, 70 mm; Natal, 55,8 mm e Nísia Floresta, 48,3 mm. Choveu ainda em São Gonçalo do AmaranteExtremozBaía FormosaCanguaretamaCeará-Mirim e Taipu.
Comentários nossos: é preciso, à luz da razão e da ciência exata da Natureza tecermos comentários abalizados  sobre a reportagem (de um canal de TV RN) a partir de informações do serviço de meteorologia do RN; assim, sairmos da dúvida, da suposição em relação ás leis da Natureza, e ingressarmos em dados matemáticos irrefutáveis no que diz respeito as precipitações de chuvas, em foco; a) chuvas em 39 dos 167 municípios do RN não caracteriza inverno, com maior acúmulo (de 3 dias do fim de semana): em Parnamirim = 96,8mm,  zona da mata, junto ao litoral, enquanto no restante da Grande Natal, também zona da mata, choveu entre 30 a 70mm, muito irregular;
No sertão “choveu mais forte em Encanto = 12mm”;
b) a água de 12mm de chuvas no sertão desaparece, some, foge 48 horas depois da chuva e não traz qualquer contribuição para a vida (exceto o aumento da umidade do ar durante 48 horas); o chão não umedece suficiente para germinar sementes; não dar tempo, nem volume de as plantas armazenarem no corpo (coleta do chão) água dessa chuva.
c) Note bem a fotografia anexa da chuva na região metropolitana de Natal; poderia um ser racional imaginar, acreditar que a chuva precipitada (ver foto) poderia contribuir com a vida, e/ou como água para o abastecimento urbano?    Com: 1) impermeabilização do terreno com asfalto, calçamentos, edificações que acumulam      - 2) lixo físico e orgânico; 3) derivados de petróleo do asfalto e dos automóveis – graxa e  óleo diesel, gasolina – e da queima – fuligem, fumaça; 4) com agentes químicos do progresso – ácidos, corrosivos, tóxicos que têm a molécula de água como substrato, gerando uma nova molécula com dezenas de elementos estranhos á água que vai contaminar o chão, os reservatórios (lagoas) de água, os lençóis subterrâneos ( poços tubulares) e  o Mar (morte à vida animal e vegetal marinha), geração de algas em desequilíbrio no Mar,  inviabilizando as praias para o banho, e lançando gases tóxicos na atmosfera de onde as fossas nasais dos animais aeróbios coletam o oxigênio da inspiração, e lançam o gás carbono que em contato com essas substâncias aéreas, estranhas, produzem ácidos nocivos, que voltam á fonte produtora pela dinâmica atmosférica.
A água das chuvas precipitadas na área urbana são mais problemas do que “solução”; Isto o serviço de meteorologia também não sabe.





E assim, e pronto.

Texto com base nos 2 mapas: 1) municípios do RN que não tem problema no abastecimento de água; 2) reservatórios no sertão RN; 3) fotos de pequenos açudes, com menos de 1.000.000m³ de capacidade, no sertão e agreste RN.
A área do mapa 1 tem 3.000 km² aonde estão os 14 municípios da região metropolitana de Natal-RN, que compreende a zona da mata RN com 2.000 km², e a área de tabuleiros e dunas de areia, onde a oferta de chuvas é 3 vezes maior do que na área dos reservatórios do mapa 2; na área 1 há mais de 100 lagoas que nunca secam (ou nunca secaram). No sertão e agreste há um reservatório com capacidade para mais de 5.000.000 m³ para cada 100 km², enquanto que há um pequeno açude, ou barreiro para cada 10km² do agreste e sertão; em um mesmo riacho com bacia hidrográfica de 50km² pode haver dezenas de pequenos açudes, ou barreiros; em uma propriedade rural com 100 hectares pode haver 20 desses buracos no chão, mesmo sem ter riachos para abastecê-los (seria para receber água diretamente da nuvem – utopia, inocência, ou ignorância?); os açudes só enchem (e sangram) com 800mm de chuvas ao ano, ou se receber mais de 2 chuvas com mais de 100mm na bacia hidrográfica do rio; de 2.012 a 2.020 o volume de chuvas no sertão, agreste e Grande Natal-RN, ao ano, varia de 250mm em 20.000 km², 400mm em 20.000 km² e 600mm ao ano em 13.000 km²; pode haver uma ou duas chuvas com mais de 100mm no sertão RN fazendo com que o açude grande tome água, MAS não enche; os pequenos açudes enchem com chuva de mais de 50mm; uma chuva de 50mm em uma bacia hidrográfica (do riacho)  de 50km2 significam 50 litros por m², 50.000 m³ por km², porém menos de 10% dessa água precipitada na bacia hidrográfica, em 24 horas, chegaria á represa – açude, barragem, barreiro, em forma de LAMA que arrasta todas as sujeiras para o açude; a evaporação do líquido (apesar de grosso, pesado) armazenado no açude é de 6 a 8L/m² ao dia, equivalente a perda de 6mm de chuvas por dia. Na área do mapa junto á Grande Natal, e por conta de 1.000 km² de dunas e tabuleiros de areia, toda água da chuva é drenada no terreno, e raramente há um riacho ou  rio, hoje temporários (tem água corrente durante as chuvas), e todos poluídos, contaminados). 600mm de chuvas (média anual entre 2.012 e 2.020) = 600L/m², 600.000.000L por km²; nessa área há dezenas de lagoas com o fundo no lençol subterrâneo, e algumas  tem riachos de suprimento de água; não se pode fazer parede de terra (açudes), nem de cimento armado(barragem) nessa área predominantemente de areia.

Pode-se e deve-se captar água diretamente da nuvem, no tempo das chuvas, e armazená-la tal qual vem das nuvens, inclusive para abastecer a Grande Natal (que consome LIXO líquido das lagoas e dos poços tubulares) RN.




Não é milagre, nem utopia.

1)Rio é um caminho de água;  2)toda agua da Terra veio ou vem de um regime de chuvas; 3) na Região Nordeste chove em todos os dias do ano; 4)toda a Humanidade nasce e  vive junto dos rios, ou depende deles para viver; 5) o NE teve rios caudalosos, permanentes, temporários; 6) no RN também; 7) a partir de meado do Século XX os rios temporários secaram, os rios perenes ficaram temporários, os rios caudalosos ficaram perenes; 8) rios do RN (mapa); 9) rio seco (foto); 10) rios Tigre e Eufrates; 11) quadro 5 na mudança do regime de chuvas.
Os rios caudalosos ficaram perenes, os perenes temporários, os temporários secos: A) desmatamento incondicional, e consequentemente: 1) redução na oferta de chuvas; 2) os lençóis subterrâneos e as fontes de água secaram; 3) aumento da evaporação de água do chão, dos corpos de animais e de vegetais; 4) baixa umidade do ar; 5) ventos secos; 6) aumento da fuga de água no chão da represa; 7) construção incontrolada de açudes, barragens e barreiros; 8) gasto, consumo, USO inconsciente da água; 9) chuvas de baixa precipitação; 10) chuvas distanciadas entre si em até 20 dias.
B) reversão do processo: 1) obras de engenharia para captar a água diretamente da nuvem, fazendo a água fluir, correnteza de um RIO, com até 2mm de chuvas; 2) armazenar essa água tal qual vem das nuvens em quantidade e qualidade, sem fuga, sem contaminação, sem contato com o chão; 3) com essa água doce, limpa, abundante, (a) fazer o abastecimento urbano, reduzindo assim o GASTO com doenças e mortes geradas no LIXO dos açudes, barragens, barreiros, poços, cacimbas; (b) criar um solo orgânico mineral; c) criar uma cobertura vegetal permanente de 0,40 m³ por m², de preferência de alimentos e renda diretos – fruteiras, e/ou plantas de extrativos, e cobertura temporária, anual, com legumes, cereais, hortaliças, totalizando 0,60m³ por m², atentando para: 1) redução da evaporação de água; 2) aumento da umidade do ar, e dos ventos;3) eliminação de todas as obras da indústria da seca – açudes, barragens, barreiros no chão, à céu aberto, ocupando esses espaços com cobertura vegetal; 4) cada cidade, povoado, fazenda, assentamento terá sua própria água doce, limpa, captada, todos os anos diretamente das nuvens, e armazenada sem perda, sem fuga, sem contaminação junto ao povoamento, evitando gastos com transporte da água (assim não há carro-pipa, dessalinizador, tratamento de água, Etc). Cada agricultor terá captação de água doce, limpa, abundante diretamente da nuvem, e armazenada dentro do “roçado” sem fuga, sem perda, um hectare de terras reservado para a captação e armazenamento de água para a produção de alimentos – agropecuária em um hectare de terra;

Não é milagre, nem UTOPIA – é ciência exata da Natureza aplicada, ao alcance de todo ser RACIONAL.




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Expondo o lixo BR.

Anexo, foto da carta nº 103- SRP-9 do Centro de Comunicação Social do Exército, em resposta à nossa correspondência de 02 de outubro de 2.008, na qual tecemos comentários sobre a participação do EB na Seca nordestina; apontamos que a transposição de água do rio São Francisco, sob a responsabilidade dos Batalhões de Engenharia e Construções seria “ a torre de Babel BR”, tal será o desastre econômico, ambiental, social, geográfico, político e que JAMAIS funcionaria com os 20m³/seg nos 86.400 segundos do dia, preconizado no “projeto” fantasia; mostramos que o carro-pipa é uma das modalidades da indústria da seca que tem mais de 50 anos,  que está sendo usado pelos dirigentes políticos NE como moeda eleitoreira, mas também para a criação de empresas de carros-pipas  que corrompem e se corrompem ao faturar por serviço de abastecimento de água que não executam, verdadeiros urubus que torcem para que o governo oficialize a seca; lembrei, na oportunidade, que os carros pipas coletam água de açudes que estarão secos entre 2.012 e 2.020. Embora na resposta o CCSEB tenha se omitido responder, mostramos que o governo de então estava mascarando dados da economia para esconder a roubalheira que estava levando a efeito em instituições governamentais, a exemplo da Petrobrás e todas as outras da família ‘brás”, sem falar no roubo nos bancos oficiais – caixa econômica, banco do Brasil, banco do NE, BNDES.

Educação ambiental é também ciência social, ciência política, econômica.


Bandidagem, bandoleiros, crimes.Sem ordem, sem progresso.





Tudo vira carnaval; e seca.





Nada a ver com falta de chuvas, mas falta de cérebro.





Oficialmente nem na amazônia tem água.





Dois caminhos: o da solução e do problema





Dois extremos: a seca e a ausência da seca





Informação versus desinformação.





domingo, 26 de fevereiro de 2017

Intransigente.

O fogo  que MATOU a Zona da Mata Nordestina, de fato e na crença dos nordestinos.

 O fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo.
       O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida.

  O fogo na agricultura começou quando o homem primitivo deixou de ser nômade e se fixou na terra para produzir seu alimento cultivando a terra e criando animais que fornecem ovos, carne, leite, couro e lã. O primeiro agricultor  registrado na História foi Caim – Gêneses 4 – primeiro filho de Adão/Eva que viveu a cerca de 7.500 anos. Para abrir espaço para a agricultura o homem terá que destruir as plantas nativas. Naquele tempo não havia ferramenta para o desmatamento – cortar e arrancar a planta pela raiz, e o fogo era empregado durante dias e dias até queimar toda massa orgânica vegetal, transformando-a em cinzas, carvão, fuligem e fumaça, gerando na atmosfera o ácido nítrico NHO3, a chuva ácida, destruindo a camada de ozônio O3,, aumentando o efeito estufa.
Na litosfera o desmatamento com fogo destrói ou expulsa a fauna; a cinza, a fumaça, a fuligem bloqueiam os poros de respiração, transpiração e fotossíntese das plantas; nos animais bloqueia os poros da pele(transpiração e respiração da pele), afetam a visão e olfato, e no homem causam vários tipos de câncer; no chão o fogo destrói o solo orgânico vivo, impermeabiliza(endurece) o terreno impedindo a infiltração de água das chuvas e dificultando o desenvolvimento das raízes das plantas; na água da hidrosfera o material derivado de carbono incinerado na queimada traz muitos transtornos.
O homem já tem tecnologia para abrir espaço para a lavoura sem queimar a vida.

TESTEMUNHAL: Pernambuco teve nos séculos  XVI e XVII o maior plantio de cana-de-açúcar da Terra, graças à zona da mata de solo massapé coberto de aluvião profundo, escuro, de grande fertilidade, com uma oferta de chuvas anual superior a 2m/m²; luz solar e ventilação propícias á geração e manutenção de vida, produzindo  100 toneladas de cana para 20 toneladas de caldo por hectare. Até início  da década de 60, políticos e intelectuais anarquistas pernambucanos, de triste memória, importaram de regimes comunistas, particularmente de Cuba, a  idéia de se queimar a cana no campo como forma de forçar os usineiros a atenderem a reivindicação dos trabalhadores dos canaviais. A cana-de-açúcar queimada perde imediatamente 20% da água (caldo) do corpo, e a cada dia que fica exposta ao Sol no campo perde até 8%, um desastre. Da cana-de-açúcar se produz álcool, aguardente, mel, melaço, açúcar, rapadura – sacarose, tornando-se uma das culturas mais úteis ao homem. Sem fogo a cana-de-açúcar tem vida útil de até 40 anos.

Em 1.972 Pernambuco tinha 92 indústrias beneficiando a cana-de-açúcar e seus derivados, trazendo 100.000 empregos diretos e permanentes; centenas de cidades nasceram e viveram na zona da mata  nordestina em função da cana-de-açúcar, riqueza que fez de Recife a 3ª cidade do Brasil e deu a Pernambuco o título de “leão do norte”.
Com 20 anos de fogo no canavial, a produção caiu para 70 toneladas por hectare(apesar do adubo químico que vicia a terra e encarece a produção); a vida útil da cana baixou para 10 anos(hoje é de 5 anos),  e o clima foi alterado em todas as variáveis atmosféricas, inclusive baixou o índice pluviométrico.
Em 1.993  Pernambuco tinha 16 indústrias de cana-de-açúcar e hoje só funcionam quando o Governo injeta recurso a fundo perdido, uma forma de manter o emprego, mantendo o homem no campo. A diminuta classe de trabalhadores da cana tem que receber um complemento de renda por intermédio dos programas paternalistas do governo federal, entre os quais a bolsa esmola. O homem dos canaviais imigrou para as cidades formando e inchando as favelas, onde o rapaz(filhos) terá que optar pelo crime, uso e tráfico de drogas e as meninas buscam a prostituição.
A zona da mata nordestina está nos estados RN-PB-PE-AL-SE-BA, localizada entre o litoral e o agreste; tem 3km de largura na ponta em Ceará-Mirim-RN e mais de 100km de largura na divisa da Bahia com a região sudeste. A menor área de zona da mata está no RN, cerca de 2.000km², onde 97% da vegetação nativa foram destruídas para abrir espaço para a cana-de-açúcar que com a mudança climática e destruição do solo agrícola inviabiliza o cultivo.
 O Brasil nasceu na zona da mata nordestina, a terra do pau-brasil, teve muitas madeiras nobres com um volume de massa vegetal de 0,80m³/m². Hoje tem o maior bolsão de miséria do Nordeste.
Para quem conhece, como eu, o estupro que o fogo causa à ecologia, ao meio ambiental, à Natureza, seria estupidez, imbecilidade, irracionalidade admitir que o fogo seja um dos 4 elementos da Natureza. O fogo é um agente de destruição incompatível com vida. Nenhum ser vive com os 300ºC do fogo agricultural nordestino  das coivaras, queimadas, fogueiras. O fogo é o fim.
Sempre que Deus usou o fogo o fez para destruir a vida mal criada, corruptível, a exemplo de Sodoma e Gomorra.

Na crença nordestina:
Como Ser onipotente, onisciente, onipresente Deus não poderia ter o fogo como elemento da Natureza, da vida. Por isso a Palavra de Deus coloca o fogo como o FIM de tudo.

Nas leis da Natureza:

 Os 4 Elementos da Natureza: 1) Energia luminosa e calorífica da luz solar; 2)atmosfera com água no estado gasoso, 12 gases, sendo que 4 deles constituem 96% dos corpos dos seres vivos; 3) Solo orgânico mineral; 4)água no estado líquido – CHUVAS. Toda água da Terra veio ou vem de um regime de chuvas.