Estudo comparativo entre a caatinga do sertão, semiárido
Natural do NE porque NÃO tem solo, e das dunas de areia do RN, semiárido porque
não tem solo, comparando-se a partir da 3 fotos da postagem anterior.
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A foto da caatinga, com um açude de água doce acumulada das
chuvas; caatinga significa clareiras, com áreas sem vegetação permanente, sem
arbustos, de 2.000m², que são área onde não existe solo de sedimentação, porém no tempo das chuvas nascem gramíneas no
subsolo pedregoso; nas áreas que tem algum solo na caatinga nascem arbustos –
pereira, ou pereiro, velame, jurema a nível de arbusto (e não árvore), e já
teve a árvore favela que não é nativa do BR, mas sendo dos desertos da
África é adaptada à caatinga, desde que
tenha mais de 300mm de chuvas por ano; vendo-se que mesmo com a presença da
água doce do açude NÃO nascem plantas junto à água (porque não tem solo, 4º
Elemento da Natureza; o xiquexique é o único cacto que vive no subsolo (sem
solo) da caatinga; cardeiro (mandacaru) e facheiro só vivem nas várzeas dos
riachos (entre as caatingas) porque tem
solo de sedimentação. Nas dunas o cajueiro bravo, nativo, é baixinho e bem
estirado, e provavelmente tem raízes
compridas que alcança a água subterrânea a mais de 10 de profundidade sob as
dunas; apesar do cajueiro dispor, ainda, de mais de 800mm de chuvas ao ano,
alta umidade do ar, os cajus são azedos e pequenos, o que indica deficiência de
nutrientes minerais; de fato, nessa areia branca das dunas não tem nutrientes
minerais e não tem matéria orgânica decomposta; as próprias plantas arranjaram
um MEIO de descartar no chão partes do seu corpo - folhas, cascas, e assim
criar um capa de SOLO sobre a areia, que além de permitir a criação de
arbustos, a exemplo do cajueiro, protege a dunas contra a erosão eólica; as
vezes a própria erosão eólica arrasta
solo dos morros de massapê, vizinhos, ou inseridos nas dunas, formando uma
areia avermelhada que permite a germinação de sementes de plantas arbustivas,
que somada à massa orgânica descartada formam um solo que permite a criação de árvores;
nas depressões entre as dunas há solo orgânico/mineral denso e rico onde vivem
árvores de grande porte, a exemplo da vegetação que existem nos morros de
massapê. O OME não consegue agredir diretamente a
caatinga, nem as dunas de areia: não há o que se Explorar, mas indiretamente, sim,
ao agredir os cerrados e as várzeas dos rios do sertão NE que estão dentro das
caatingas, ou em torno delas; O OME agride os morros de massapê que estão
inseridos nos terrenos de dunas, ou em torno ( e embaixo) delas, lembrando que o sertão NE
tem 250.000 km² (RN tem 10.000 km² de caatingas) de caatingas, tem a menor
densidade demográfica do NE, enquanto
que as dunas de areia do RN formam uma área muito pequena, e junto com a
zona da mata RN somam 3.000 km², mas 60% das dunas foram desmanchadas e
ocupadas por edificações, ruas, calçamentos, asfalto, e para DESGRAÇA do RN
densamente povoadas.
Acordem, diabos!
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