Fenômenos. A influência do aquecimento sobre El Niño e La Niña
Esse ano, o fenômeno conhecido como La Niña, que acontece na região equatorial fria do Oceano Pacífico, já se dissipou. Ele era a esperança de chuvas. O El Niño, ao contrário, representa falta de precipitações. “Estamos entrando em um sexto ano de seca e nem todos teve El Niño. Alguns foram neutros e um teve La Niña”, diz a especialista do grupo de previsão climática do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Renata Tedeschi. Ela fez uma tese de doutorado sobre os dois fenômenos.
Ela explica que os dois eventos climáticos podem sofrer a influência do aquecimento global e, em alguns momentos do futuro, o padrão do El Niño pode se tornar preponderante. “Todos os anos seriam como El Niño, mais para o final do século. Mas isso ainda precisa ser estudado de novo”, frisa a especialista.
Para 2018, de acordo com o instituto americano IRI, há algumas probabilidades de El Niño. As confirmações, entretanto, de acordo com Renata, são de que o fenômeno atuará este ano, pelo menos até outubro. “É muito cedo para definir. Há probabilidade de ser um ano neutro também. Se você olhar historicamente não teve mais El Niño. Nos últimos anos é que teve mais, mas por outras oscilações”, afirma.
Saiba mais
A média da temperatura global fica entre 15°C e 16°C.
A transpiração da vegetação ajuda na formação de nuvens e, consequentemente,
na ocorrência de chuvas.
A previsão de anos severos de seca de forma contínua é resultado de um possível aumento de até 4°C na temperatura
da terra.
Frear o aquecimento global é um compromisso de dezenas de países.
A transpiração da vegetação ajuda na formação de nuvens e, consequentemente,
na ocorrência de chuvas.
A previsão de anos severos de seca de forma contínua é resultado de um possível aumento de até 4°C na temperatura
da terra.
Frear o aquecimento global é um compromisso de dezenas de países.
Com essas postagens recentes conclui-se facilmente que o mundo científico começa a se ENQUADRAR no trabalho científico ambiental que fazemos desde 1.992, ratificando nossas informações em 100% sobre a seca, sobre os fenômenos La ñina e El ñino.
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