Sobre A TORRE DE BABEL BRASILEIRA.
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Transcrição, na íntegra, da carta ( 2ª via datilografada com papel carbono, muito apagada) enviada à Diocese de Barra-BA.
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RNNEBR, 10 de agosto de 2.005;
Anexo: UPAPV.
Ilustríssimo Reverendíssimo Don Frei Luiz Flávio Cappio, OFM, Bispo Diocesano de Barra.
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Transcrição, na íntegra, da carta ( 2ª via datilografada com papel carbono, muito apagada) enviada à Diocese de Barra-BA.
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RNNEBR, 10 de agosto de 2.005;
Anexo: UPAPV.
Ilustríssimo Reverendíssimo Don Frei Luiz Flávio Cappio, OFM, Bispo Diocesano de Barra.
Por intermédio da Imprensa escrita, falada e televisada acompanho com atenção e preocupação o empenho sacerdotal de V. Revmo na defesa sacerdotal do rio São Francisco, diante da investida insana do governo BR em estuprar o Velho Chico, na tentativa de se promover politicamente a partir da secular e famigerada seca nordestina;
Em sendo Frade Franciscano é de se esperar essa defesa ferrenha na defesa do São Francisco que já foi chamado de Rio da Integração Nacional, e hoje AGONIZA com 1/6 da vazão média de água, sendo que a maior parte desse líquido é proveniente de esgotos de dezenas de cidades e povoados que tem o RSF e seus afluentes como fossa; além disso, cada litro de água do RSF tem 9 gramas de argila das atividades agrícolas e irrigação na Bacia hidrográfica, e ainda tem MERCÚRIO da exploração das minas gerais.
A proposta de transposição de água do RSF para o semiárido vem do Século XIX quando a vazão média do rio era de 3.200m³/seg e o semiárido NE tinha menos de 500.000 km²; a vazão média foi reduzida para 1.500m³/seg e o semiárido NE/MG tem 1.200.000 km².
No Governo Itamar Franco 1.992/95 o Ministro dos Recursos Hídricos Aluízio Alves (RN) propôs transposição de 200m³/seg; no 1º governo FHC, quando foram criados os ministérios da integração nacional e do meio ambiente seus titulares sugeriram transposição de 150m³/seg, e no segundo governo FHC foi reduzida para 50m³ por seg; nos governos “Lula” “ a COISA” baixou para 20m³ por segundo; com tanta confusão e discrepância política, técnica V. Revmo me permita classificar essa proposta como a Torre de Babel brasileira, que tem origem na confusa obra da Torre da Babilônia tão bem dissertada no Livro Bíblico do gêneses.
O sacrifício de V. Revmo comprometendo sua saúde( abstendo-se, como protesto, da alimentação) não vai sensibilizar o governo que tem na “transposição” a manutenção da seca NE como trunfo para perpetuasse político/vitalício.
Saiba V. Revmo que o mínimo de chuvas que cai nos 900.000 km² do semiárido NE, por ANO, é de 360 bilhões de metros cúbicos, 7 vezes a água do Aquífero Guarani, dentro do BR.
Mesmo que a Torre de Babel BR venha a ser concluída, a decepção popular pelas falhas técnicas, com o gasto faraônico com a obra, e a ineficiência, ao invés de promover politicamente os idealizadores dessa COISA, vão ter suas cabeças á prêmio, e serão condenados até a terceira geração.
Com os meus protestos de elevada estima e distinta consideração.
Em sendo Frade Franciscano é de se esperar essa defesa ferrenha na defesa do São Francisco que já foi chamado de Rio da Integração Nacional, e hoje AGONIZA com 1/6 da vazão média de água, sendo que a maior parte desse líquido é proveniente de esgotos de dezenas de cidades e povoados que tem o RSF e seus afluentes como fossa; além disso, cada litro de água do RSF tem 9 gramas de argila das atividades agrícolas e irrigação na Bacia hidrográfica, e ainda tem MERCÚRIO da exploração das minas gerais.
A proposta de transposição de água do RSF para o semiárido vem do Século XIX quando a vazão média do rio era de 3.200m³/seg e o semiárido NE tinha menos de 500.000 km²; a vazão média foi reduzida para 1.500m³/seg e o semiárido NE/MG tem 1.200.000 km².
No Governo Itamar Franco 1.992/95 o Ministro dos Recursos Hídricos Aluízio Alves (RN) propôs transposição de 200m³/seg; no 1º governo FHC, quando foram criados os ministérios da integração nacional e do meio ambiente seus titulares sugeriram transposição de 150m³/seg, e no segundo governo FHC foi reduzida para 50m³ por seg; nos governos “Lula” “ a COISA” baixou para 20m³ por segundo; com tanta confusão e discrepância política, técnica V. Revmo me permita classificar essa proposta como a Torre de Babel brasileira, que tem origem na confusa obra da Torre da Babilônia tão bem dissertada no Livro Bíblico do gêneses.
O sacrifício de V. Revmo comprometendo sua saúde( abstendo-se, como protesto, da alimentação) não vai sensibilizar o governo que tem na “transposição” a manutenção da seca NE como trunfo para perpetuasse político/vitalício.
Saiba V. Revmo que o mínimo de chuvas que cai nos 900.000 km² do semiárido NE, por ANO, é de 360 bilhões de metros cúbicos, 7 vezes a água do Aquífero Guarani, dentro do BR.
Mesmo que a Torre de Babel BR venha a ser concluída, a decepção popular pelas falhas técnicas, com o gasto faraônico com a obra, e a ineficiência, ao invés de promover politicamente os idealizadores dessa COISA, vão ter suas cabeças á prêmio, e serão condenados até a terceira geração.
Com os meus protestos de elevada estima e distinta consideração.
(As) Damião Medeiros, responsável, ciente e consciente.
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