Literatura necessária da merda – tempo 2.
Caguei não procurei esconder; todos viram, pena de mim não precisava; alí onde eu caguei, qualquer um cagava; dar reconhecimento à merda quero ver quem dava; um Homem de moral só caga no chão, e se enterrar feito o gato, não será em vão; dar valor à merda, no ciclo da vida, como um ELO São.
Caguei não procurei esconder; todos viram, pena de mim não precisava; alí onde eu caguei, qualquer um cagava; dar reconhecimento à merda quero ver quem dava; um Homem de moral só caga no chão, e se enterrar feito o gato, não será em vão; dar valor à merda, no ciclo da vida, como um ELO São.
Literatura ambiental necessária da merda – tempo 1.
Aqui ficou um pedacinho de mim, um grande amor que se foi assim, com ÁGUA que chega ao FIM; que saneamento insano: sai da “casinha” trancada; da privada para os canos; pro ar vão o peido e a bufa, gás metano, efeito estufa.
Aqui ficou um pedacinho de mim, um grande amor que se foi assim, com ÁGUA que chega ao FIM; que saneamento insano: sai da “casinha” trancada; da privada para os canos; pro ar vão o peido e a bufa, gás metano, efeito estufa.
Mas de uma coisa fique certo, amor; o corpo estará sempre aberto, amor; micróbios vão fazer a festa, amor; na hora que você voltar; infectando a terra e o ar; a água contaminada; volta trazendo a sentença; infernais mortes e doenças.
Dos canos ao poço solidário; unindo ricos e operários; democraticamente juntos; bostas de vivos e de defuntos; em rios e subterrâneas; finalmente chegam ao Mar, com drogas e ácidos estranhos; na fossa da humanidade desumana
Quando a vida na Terra se esvaecer, os fosseis fecais estarão lá; registro do Homem que passou mundano, sem saber
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