quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Se não tirarmos ensinamentos da secura, estamos perdidos.





3 comentários:

  1. As imagens de vegetação seca de grande e médio portes pode parecer comum, quando se trata do Nordeste 1 e 2; as plantas nos lajedos 3 e 4, predominantemente cactos, no mesmo ambiente das áreas 1 e 2 nos ensina muito da relação entre o ser vivo (plantas) e os elementos climáticos atmosféricos durante a criação e manutenção dos seres vivos, digamos, nos últimos 100 anos; estamos no agreste RN, solo e vegetação típicos de cerrado, com oferta média de chuvas de 700mm, e portanto semiárido hídrico é onde chove até 500mm ao ano. As plantas e os animais escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; não há como criar naturalmente as espécies vegetais de uma mata de CERRADO em Santa Maria, agreste RN, na zona da mata RN em São Gonçalo do Amarante (existe uma área de transição) há 30 km de distância (em linha reta) porque: a umidade do ar é diferente; a oferta de chuvas é diferente; o solo tem formação diferente na composição, textura, porosidade, drenagem de água e até na IDADE. A temperatura ambiental é diferente no mesmo instante; a fauna é proporcional em número, espécies, densidade por área à massa vegetal; naturalmente os animais do agreste RN não seriam comuns na zona da mata RN; com a eliminação incondicional da cobertura vegetal no agreste e na zona da mata RN restam menos de 5% da fauna, já que a cobertura vegetal é o quinto elemento da Natureza; o Homem pode, sem querer (por inocência), ou proposital (extravagância em nome do progresso) transformar todos os elementos climáticos atmosféricos da zona da mata para a condição climática do agreste, e pode altera r as condições climáticas atmosféricas do agreste nas condições do LAJEDO, que é deserto seco, de pouca vida.

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  2. A imagem 1 e 2 de secura que se ver na maior parte do ano no agreste RN NÃO existia há 100 anos, ou seja, a vegetação arbórea, arbustiva permanecia verde o tempo todo; algumas árvores e arbustos liberavam as folhas, por caducidade em momentos diferentes e sempre havia plantas enfolhadas, verdes; sabe-se que as folhas das plantas tem muitas funções na vida das plantas, principalmente a fotossíntese que é o mecanismos para a criação, geração do SANGUE das plantas - A CLOROFILA, seiva que circula permanentemente das raízes ás folhas e vice-versa; sem as folhas a planta não processa a fotossíntese, mas como as espécies de plantas liberavam as folhas, naturalmente, em tempos diferentes, as plantas com folhas verdes BENEFICIAVAM as plantas sem folhas; sabe-se, também, que a liberação de folhas por caducidade, o que acontece normalmente no tempo seco, sem chuvas, tem por finalidade diminuir a dependência de água, e desocupa o local (da folha) para surgir folhas novas, lembrando que a flor é uma planta modificada - não há flor sem folhas novas. Mas a situação de secura de todas as plantas 1 e 2 é um mal sinal, sinal de morte para toda vegetação, porque a oferta de chuvas diminuiu durante mais de 3 anos consecutivos, ao volume insuficiente, e tempo curto, para as raízes colherem água do chão úmido na quantidade de 65%( de água) da massa vegetal; essa mata que já teve 0,60m³ de massa vegetal por m² tinha chuva suficiente para captar do chão e armazenar no corpo da planta 390 litros de água por m³ de massa vegetal, ou 390mm de chuvas por m² de chão; ora, a média de chuvas era de 700mm ao ano, ou 700L/m²; no ano de El ñino quando chovia 350mm por ano as plantas se mantinham verdes, enfolhadas, já que no ano anterior poderia ter chovido 1.200mm, e no ano depois do El ñino ter chovido mais de 600mm por ano. Com a secura das plantas 390mm de chuvas que seriam armazenados no corpo da planta desaparecem do ambiente, não contribuindo para manutenção da umidade do ar, manutenção da umidade do chão. controle de temperatura, e consequentemente todas as variáveis atmosféricas são alteradas, estranhas para o ambiente.

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  3. E quanto aos cactos do lajedo, que também existiram no solo argiloso do CERRADO circundante ao lajedo; no cerrado os cactos cardeiro, facheiro, macambira, coroa-de-frade, xiquexique estão morrendo, mas no lajedo se mantém vivos, porque: embora no lajedo não exista solo, quarto elemento da Natureza, com a morte da vegetação no cerrado circundante ao lajedo as folhas trazidas pelos ventos vem para o lajedo; com as plantas secas, desfolhada no cerrado, o vento traz muita terra do cerrado para cima do lajedo; o lajedo é uma área impermeável, e até com o sereno da noite (umidade do ar precipitada no lajedo, à noite) permite que as raízes dos cactos captem água; aparentemente a morte da vegetação do cerrado poderia beneficiar os cactos do lajedo, PORÉM a umidade do AR está baixando, e a temperatura aumentando, e assim a perda de umidade do cacto, por conta desses elementos desequilibrados vai condená-los à morte. Quer dizer: ninguém se beneficia da ação nefasta do Homem ignorante e extravagante.

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