Educação ambiental.
Na postagem anterior vimos a exuberância do pasto que nasceu nessa área do agreste RN com cerca de 180mm, ou 180L/m² de água das chuvas de janeiro a maio de 2.013; aqui, na mesma área, a vegetação arbórea e arbustiva seca, cinzenta, morta, enquanto que as plantas rasteiras se revelam em plena vida; é provável que nenhum técnico, biólogo, engenheiro florestal, agrônomo possa ter uma resposta razoável,condizente com esse fenômeno; dsoriedem.blogspot.com - educação ambiental científica vem desde o ínício deste trabalho estabelecendo valores, REAIS, entre a vida e os elementos naturais que constituem e regem a Ecologia e o Meio Ambiental do semiárido nordestino: 1) o volume água (doce) das chuvas para criar e manter uma planta no semiárido NE é de 5 litros por metro cúbico de massa vegetal, por dia, ou 1.825 litros X m³ X ANO. a vegetação dessa área é secundária (desmatada há 100 anos, ou mais) explorada exaustivamente até que o solo se esgotou por volta da década de 80 (1.980+) (e também por que o bicudo comeu o algodão, principal renda do nordestino) a vegetação é predominante jurema e marmeleiro; Essa área tinha vegetação ( e solo)de CERRADO com massa vegetal de 0,3m³ X m², e hoje, menor que 0,2m³/m²; Em 2.012 choveu menos de 150mm, ou 150L/m², durante a estação chuvosa reduzida para 90 dias; os 0,2m³ de massa vegetal necessita de 1L/m²/dia, ou 365 litros de água das chuvas por ano, um grande déficit de água; em 2.013 as plantas, hoje secas, já estavam morrendo, e mesmo que tivesse chovido mais de 500mm, não ressuscitariam; enquanto isto a massa vegetal de plantas rasteiras, pasto de vida curta, tem 0,1m³/m² de massa vegetal, necessita de 0,5 (1/2) litro de água por m², que nos 50 dias de vida (que essas plantas tem) precisaram de 25 L/m², ou 25mm de chuvas; receberam o dobro de chuvas nesse período; assim determinamos, cientificamente, a morta e a vida das plantas no semiárido.
Educação ambiental.
Tomada fotográfica feita no agreste RN, área chamada semiárido, em 30 de maio de 2.013; é possível que com esses dados sobre o local, e com a imagem estejamos fazendo uma grande revelação ambiental, social, científica; nesta área do semiárido a oferta de chuvas em 2.013 é inferior a 1/3 do normal;choveu 170mm de janeiro a maio, quando a oferta média de chuvas é de 500L/m²/ano, o que acontece na estação chuvosa que começa em janeiro (ou em março) e vai até junho; mas esse pasto variado, de verde exuberante, florido, da fotografia, está na altura das pernas do cavalo, e tem menos de 50 dias de nascido, quando aconteceu em abril do corrente uma chuva de mais de 40mm, suficiente para umedecer o solo profundamente, fazendo as sementes germinarem, logo a seguir pequenas precipitações que mantiveram o solo úmido até agora. Mas o que tem de extraordinário nisto? Em nenhuma outra parte do Brasil teria se formado, em tão pouco tempo, e com tão pouca chuva, uma massa vegetal desse porte e volume, mais 1.000m³ de massa vegetal por hectare, suficiente para alimentar, durante um ano, 15 animais herbívoros de grande porte, e grande parte da fauna local, incluindo aves e pássaros (que comem as sementes); mas infelizmente essa massa orgânica tem naturalmente vida curta, de 90 a 120 dias,mesmo que o solo permaneça úmido pra frente; significa dizer que o pasto do gado permanece até agosto; o verão, sem chuvas, vai de junho a dezembro, e pode se prolongar no ano de 2.014; já em setembro esse pasto seco, no tempo de vida útil, e pela ação do Sol, será despedaçado pelo vento, deixando o chão seco, sem alimento para o gado; Se o Homem quisesse e soubesse poderia cortar 10% desse pasto, fazer silagem, e tranquilamente teria ração para seu rebanho até o começo das chuvas de 2.014, quando se repetirá o milagre testemunhado hoje aqui; Não se sabe até quando o governo, os técnicos e o homem do campo nordestino vai continuar alimentando, por inocência, ou ignorância, a seca nordestina.
60 dias após a +ultima chuva do ano 95% da água das chuvas precipitadas no semiárido SOMEM, porque: a umidade do ar baixa em 50%, de 90% durante o período chuvoso para 45%, e a baixa umidade do ar durante o verão sem chuvas, que pode durar mais de 300 dias, concorre decisivamente para a evaporação de água do chão, dos reservatórios e dos corpos de animais e vegetais- a temperatura ambiental mínima, média e máxima aumenta mais de 3 graus centígrados- os ventos secos se intensificam, mudando de direção e de intensidade, fatores decisivos para inviabilizar o regime de chuvas, e TODOS esses vetores da fuga de água no NE, são relativamente novos, tem como consequência a eliminação incondicional da cobertura vegetal, lembrando que, diferente de outras áreas do BR essa área do NE já tinha o clima fragilizado por conta da presença de 250.000 km2 de caatingas, semiárido natural do NE porque NÃO tem solo, quarto elemento da Natureza.
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