sábado, 1 de setembro de 2018

Pobre OME. Morre de fome e de sede em meio a tanta água.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Educação ambiental

O Sr Damião Ernesto no sitio da família, com 9 hectares de terras, e 3 casinhas, na área rural de Riachuelo-RN, agreste, aonde moram permanentemente 12 pessoas; Nesta fotografia o Sr Damião  junto a um tanque (aberto) que recebe o lixo-líquido do telhado da casa, quando chove; observar a bica;  além desse tanque, construído com recursos próprios, tem 2 cisternas de 12m³ do projeto do governo federal,uma em cada (2) casa, lembrando que as duas cisternas e o tanque têm capacidade para armazenar 34m³, ou 34.000 litros, para uma família de 12 pessoas beber e cozinhar a comida durante o verão, sem chuvas, (sem renovação da água) que pode ser superior a 300 dias; logicamente insuficiente, quando então entra a outra ideia de jericos do governo: o carro-pipa, conduzindo o líquido do abastecimento urbano, de açudes, com muito cloro e outras contaminações, que já é escasso para atender à população urbana. Quando o governo federal  diz que essa pessoas, assistidas pelos seus programas, saíram da pobreza, esconde uma lei física que diz: de onde se tira e não se repõe, acaba; de fato é impossível que o Brasil consiga manter esses programas por muito tempo, já que não há produção, e a tendência é que o homem continue cada vez mais pobre, senão mais doente: dar o mínimo de alimentos e o máximo de doenças (no lixo de beber) físicas, mentais, psicológicas.

Educação ambiental.

O Sr Damião Ernesto junto ao cajueiro seco, morto prematuramente por que 90% da água das chuvas precipitadas em 2.012 e/ou 2.013 desapareceram imediatamente da área, sem deixar benefício para a vida, (deixou a morte) exatamente por que  a tecnologia brasileira, como acontece em grande parte da Terra, é regida por informações falsas, ou desinformação com relação aos elementos da Natureza, principalmente  sobre a água;

Educação ambiental.

Cada dia que passa o Sr Damião e sua família, no agreste RN, se torna mais pobre e mais dependente da bolsa esmola do governo federal. No sítio de 9 hectares não produz NADA; atrás se ver uma fruteira morta, provavelmente laranjeira, por causa da baixa precipitação pluviométrica nos anos de 2.012 e 2.013, de 150L/m² ao ano; 150L/m² são 1.500.000 litros por hectare; na sua propriedade de 9 hectares seriam 13.500 metros cúbicos de água doce das chuvas precipitada; 80% da água das chuvas precipitada nesta área desaparecem de cena 72 horas depois da chuva; a água que fica nos corpos de plantas desaparece 100 horas depois da chuva - evaporação, transpiração, Etc, dependendo de reposição da água; a água que fica nos corpos de animais deve ser reciclada (com reposição) a cada 48 horas. Se considerarmos que cada pessoa necessita de 20m³ de água no abastecimento doméstico: para beber, lavar e cozer os alimentos, lavar a roupa e a louça, tomar banho, 0s 13.500 m³ de água doce das chuvas precipitada no sítio do sr Damião, em 2.012 ou 2.013, dariam para uma população de 675 pessoas, por ano. Com projetos inteligentes, divulgados em dsoriedem.blogspot.com  é possível produzir 1 kg de alimentos no semiárido com média de 400 litros de água doce das chuvas, e os 13.500m³ de água daria para produzir 33.750 kg de alimentos diversos; O grande mistério para os ministérios do governo  federal é como captar essa água diretamente das nuvens, e armazená-la sem perda, sem fuga, sem contaminação (tal qual vem das nuvens); assim a seca é simplesmente cultural.

Educação ambiental.

Nesta fotografia de 22 de maio de 2.013 o Sr Damião Ernesto junto à coivara feita com as palmas, alimento do gado, que morreram por causa das doenças (novas), já que em 2.012 e 2.013 choveu mais de 150L/m² nessa área, e a palma é planta de deserto seco; a palma seria a única ração das suas vaquinhas no verão de 8 a 11 meses, por ano, já  que o cardeiro mandacaru, que já foi tão abundante no agreste RN,  foi extraído, cortado exaustivamente para ração do gado, e como é planta adaptada para mais de 300L/m² de água das chuvas, por ano,  os 150mm de chuvas em 2.012 e 150mm de chuvas em 2.013 representa menos da metade do mínimo necessário para viver. Mas o Sr Damião tem 8 votos dentro de casa, e, segundo ele, é um grande trunfo para conquistar o apoio dos políticos;um ano antes das eleições (uma a cada 2 anos) sua casa é cheia de candidatos a vereadores, candidatos a prefeitos,cabos eleitorais oferecendo  benesses, inclusive os projetos do governo federal são mais acessíveis às famílias que tem muitos votos; recentemente o Sr Damião foi informado que o governo vai cavar um poço tubular na sua pequena propriedade; temos mostrado frequentemente que toda água subterrânea, nessa área,(se houver) é salgada até 100m de profundidade; o poço terá no máximo 65m de profundidade, e quase sempre esbarra em um lajedo muito denso, aos 5 metros de profundidade, inviabilizando o trabalho da perfuratriz. Uma das maiores degradação ambientais provocadas com dinheiro público no semiárido é extrair a salmoura das entranhas da terra, por intermédio de poços tubulares, e lançar esse sal em cima da terra, destruindo o solo, destruindo a vida para sempre.

Educação ambiental.

Estamos na localidade Arisco dos Ernesto, agreste RN, para mostrar, a quem interessar possa, mas principalmente para desmascarar os programas assistencialistas do governo federal no NE; A família dos Ernesto, em sua propriedade de 9 hectares: na esquerda o Sr Manoel Ernesto com mais de 90 anos de idade; na outra extremidade seu filho Damião com 54 anos de idade, pai de 7 filhos vivos; ao todo são 10 pessoas; ao todo, incluindo um genro, são 11 pessoas morando em 3 casinhas (de alvenaria); O Sr Manoel é aposentado do INSS com um salário de 630 reais, mas por conta dos empréstimos, sempre pendentes, recebe menos de 400 reais por mês; Todos os rapazes e moças filhos de Sr Damião, alguns com mais de 20 anos, estão na escola no primeiro grau e/ou no 2º grau escolar; a filha mais velha, casada, concluiu o 2º grau, porém pela má qualidade do ensino jamais conseguiu usufruir dos 15 anos de estudo (como se diz); Por ter os filhos na escola o Sr Damião recebe 275 reais da bolsa família  e por estar na área rural recebe 140 reais do plano safra, que não é permanente, e, ao contrário do que o nome diz, é para quem não tem safra, nada produz. Somando-se os 630 reais do INSS + 415 reais dos outros programas do governo federal são 1.045 reais, por mês para alimentar 11 pessoas; a família criava 5 vaquinhas na propriedade, mas com a seca 2.012/2.013 morreram 3 bichos, principalmente por que a palma (cacto plantado) morreu, e o cardeiro, outra ração da seca, acabou-se na área; Uma das vacas dava 2 litros de leite por dia, alimento que não existe mais. Mas voltando ao desmascaramento da propaganda do governo federal; 1.045 reais para 11 pessoas, dar 95 reais por pessoa ao mês, cerca de 3,16 reais por pessoa ao dia, mais de um dólar, dentro das estatísticas dos institutos federais são essas pessoas que estão saindo da pobreza, e segundo o ministério da fome, esse modelo está sendo exportado para outros países, e recentemente o governo propaga nas redes sociais da internet que 70% das pessoas beneficiadas da bolsa família trabalham; Essa família mostrada aqui tem o mesmo perfil de todas as famílias do projeto do governo federal, no NE, inclusive aquelas que sobrevivem nas favelas das cidades NE não tem os programas "plano safra", plano estiagem;

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