domingo, 21 de abril de 2013
educação ambiental.
Obras eleitoreiras, sem fundamento técnico, executadas por orgãos do governo ferderal nos assentamentos do INCRA no RN é uma verdadeira apologias à estupidez intelectual, e tem para os governos federal, estadual e municipais a função única de iludir o pobre homem incauto da área rural (no caso, assentado) de que a obra vai atenuar o problema da seca, permitindo o assentado ter, dentro do seu lotes de terras, água no verão para o gado beber, e até se fazer uma horta; passado o período das chuvas no semiárido - janeiro a maio, o assentado vai testemunhar que a COISA não funciona, seu gado vai morrer de fome e sede no verão de 11 meses, mas aí o governo federal cria outros engodos, como por exemplo o plano safra, sem haver produção, e assim mantém o homem que se ilude com um pouco de comida e um pouco de água, mas por outro lado, o voto cativo está garantido para perpetuar essa TURMA no poder. O que se ver na fotografia é a parede de areia do açude por trás, vendo-se claramnte que a areia foi depositada em cima de garranchos de madeira arrancados da área pelo trator; signiica dizer que toda água armazenada no açude, pelo outro lado da parede, vai vazar facilmente pela madeira embaixo da parede; alías, essa possibilidade é uma realidade na fotografia, onde se vê a terra erodida pela água vertida pela parede do açude.
Educação ambiental.
Nesta fotografia a erosão no sangradouro de areia de um dos milhares de pequenos açudes construídos recentemente (Fevereiro de 2.013) pelo governo federal nos lotes dos assentados do INCRA no RN, vendo-se também na parede de areia do açude a mancha deixada pela água que evaporou, restando no porão, parte mais baixa do açude, uma lama cinzenta da erosão provocada no terreno pela chuva de 17 abril 2.013; observa-se na fotografia, sem dilculdade, o grau de erosão no que seria o sangradouro do açude; a parede de terra também erodida; esse tipo de terreno arenoso, chamado de "arisco" é predominante nesta área do RN, e quando desmatado até o vento provoca erosão; logicamente o vento age quando o chão está seco; quando chove é a água que faz o serviço de erosão. Normalmente esses pequenos açudes são feitos em baixadas, depressões, já que não existe riachos para tanto, e os técnicos sabem que se não desmatar uma grande área em tonrno do açude as baixas precipitações (abaixo de 20mm em 24 horas) ficam presas na vegetação; para escorrer água pa a parte baixa, do açude, faz-se o desmatamento comlâmina do trator, de modo a arrancar o solo arenoso, deixando o subsolo rígido, e por vezes lajedos aflorados; é um desastre sem precedente.
Educação ambiental.
Um entre os milhares de pequenos açudes construídos nos lotes dos assentados do INCRA no semiárido nordestino, vendo-se aqui (na fotografia) em 21-04-2.013 o buraco no chão no assentamento Lagoa Nova- Riachuelo- RN, que representa outros 200 buracos destes, nessse assentamento em 2.013, ao custo de 3 a 5 mil reais cada, sob auspícios do INCRA, EMATER, Governo RN, Governo municipal local, PRONAF, SINTRAF, sindicatos dos trabalhadores rurais, Etc, Etc; na parede de areia se vê claramente a mancha deixada pela água que já sumiu de 17 para 21 de abril, 4 dias; se vê também a erosão causada na parede de areia, mas também na represa devido a água que escorreu para o porão, ponto mais baixo do açude; considerando o grau de evaporação de água no novo clima do semiárido, ou seja, 11 litros por m² ao dia, toda essa lama desaparecerá se nos próximos 10 dias não chover nesta área. As agressões reveladas com essa ideia de jericos são várias: 1) o desmatamento com lâmina de trator em uma área 20 vezes maior o que a área que seria ocupada pela represa do açude; 2) o terreno tem um declive de 15% e é arenoso, facilitando a erosão pela água das chuvas, mas também pelo vento; 4) com uma chuva de 50mm em 24 horas todo esse buraco será soterrado pela erosão; 5) a lâmina do trator arranca as plantas pelas raízes, mas assim também arranca todo solo, deixando o terreno no subsolo pedregoso, rígido, ou em lajedos, situação reforçada pela erosão; assim não nascem plantas, não gera vida, inutilizando-se uma área significativa nos lotes de terras de 15 hectares, de cada assentado. É de fato um desastre ambiental, mas não traz qualquer benefício, a não ser para os funcionários e dirigentes dos órgãos citados, que, com raríssimas exeções recebem propinas da empresa proprietárias das máquinas - tratores, retroescavadeiras empregadas na obra.
Tudo leva ao caos ambiental, social, político- um país tão grande e rico para um povo tão pequeno e miserável. Algum exagero, excesso na explicação?
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